Bolsonaro aprova Auxílio Brasil permamente; entenda o que muda

Governo Federal aprova reajustes na mensalidade de R$ 400 pelo Auxílio Brasil
Proposta inicial do governo federal previa auxílio de R$ 400 até dezembro de 2022 (Imagem: Montagem/FDR)

Bolsonaro aprova o Auxílio Brasil permanente. A sanção da Lei n° 14.342 foi publicada recentemente, na última quinta-feira (19), no Diário Oficial da União. 

Em proposta inicial, o governo federal previa o auxílio de R$ 400 até dezembro de 2022. O texto da MP 1.076/2021 que torna o valor permanente havia sido aprovado pelo Plenário do Senado no início do mês, com a relatoria do senador Roberto Rocha (PTB-MA).

Com o benefício extraordinário, a complementação permanente, o auxílio vai a R$ 400. Sem isso, o “tíquete médio” do Auxílio Brasil seria de R$ 224.

De acordo com informações da Secretaria-Geral da Presidência da República, anualmente são gastos R$ 47,5 bilhões com o Auxílio Brasil. Diante da mudança, serão necessários mais R$ 41 bilhões por ano para complementar o auxílio.  “A sanção presidencial é importante para efetivar o Programa Auxílio Brasil, tornando-o perene à sociedade, mitigando o gargalo financeiro relativo aos mais necessitados”, informou a pasta.

Como será calculado o benefício extraordinário

O benefício extraordinário conta com a soma dos benefícios do Auxílio Brasil oferecido para as famílias em situação de pobreza e que cumprem os requisitos. Confira os valores pagos: 

Fonte: Agência Senado

Aumento do valor do crédito consignado

Segundo o artigo 2° da MP, o auxílio extra será parte do Auxílio Brasil, composto por diferentes benefícios. Com isso, será possível o aumento do valor do crédito consignado que o beneficiário conseguirá oferecendo como garantia os valores a receber.

Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.
Sair da versão mobile