Seguro de carro está mais comum entre motoristas e tem uma nova versão mais ‘econômica’; confira

Para realizar as atividades do cotidiano, milhões de brasileiros utilizam seus próprios veículos. No entanto, diante de algumas preocupações, muitas pessoas acabam recorrendo ao seguro de carro. Segundo estimativas do setor, 30% da frota circulando possui cobertura.

Seguro de carro está mais comum entre motoristas e tem uma nova versão mais 'econômica'; confira
Seguro de carro está mais comum entre motoristas e tem uma nova versão mais ‘econômica’; confira (Imagem: Montagem/FDR)

Entre os seguros existentes, o de carro é um dos que possuem maior adesão no país. Isso acontece diante das preocupações do brasileiro com esse bem.

Ao InfoMoney, o vice-presidente e diretor técnico da Minuto Seguros, Manes Erlichman, afirma que o seguro auto é um dos poucos que não é vendido, mas comprado. Em outras palavras, ele explica que, no seguro de carro, são as pessoas que buscam, porque têm o interesse na contratação.

O executivo alega que os cidadãos procuram o seguro de carro, para contratação, por motivos como a criminalidade ou acidentes.

Mesmo que o país ainda não possua uma disseminada cultura de seguro, os brasileiros carregam um temor adicional com o veículo. Erlichman argumenta que o veículo está presente na rua o tempo todo. Por conta disso, os cidadãos acreditam que o carro está mais exposto do que suas casas — ou eles mesmos.

Surgimento de versão mais econômica de ‘seguro de carro’

Apesar de existir aproximadamente 20 milhões de veículos com cobertura, a grande parte da frota no país ainda não é segurada. Uma das possíveis razões par aa baixa penetração é a idade da frota nacional: a maioria tem mais de dez anos.

Isso também pode ser a razão do surgimento da proteção veicular. Esta é uma associação entre diversos proprietários de veículos. O serviço funciona como um fundo de reserva, baseado no pagamento mensal.

Segundo assim, ao assinar o contrato de proteção veicular, o proprietário do carro se torna membro da respectiva associação, e integra a “vaquinha’ ou rateio para pagamento do conserto dos bens envolvidos em sinistros.

Apesar deste serviço ser mais barato, não é um seguro — e também não é regulado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). De acordo com a própria Susep, “a atuação dessas associações é objeto de amplo e firme combate”.

Até o momento, não existe uma regulamentação que as associações precisam respeitar. As associações de proteção veicular, por serem consideradas cooperativas, precisam somente seguir as diretrizes da Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB).

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.