Quanto dinheiro seria necessário para passar o resto da vida viajando?

Você conhece o termo nômade digital? Ele apareceu com a consolidação da internet, porém se tornou popular após a pandemia do coronavírus por conta do trabalho Home office. Quem trabalha nesta modalidade pode cumprir suas obrigações de qualquer parte do mundo, desde que exista uma conexão com a internet.

Esta prática de trabalhar sem ter uma residência fixa ja é a realidade de cerca de 35 milhões de pessoas. De acordo com uma projeção realizada pelo site Nomad List, até o ano de 2035, este número deve chegar a 1 bilhão. Os principais fatores que levam a isso serão o avanço da tecnologia de comunicação e a mudança de cultura.

Mais de 50% dos nômades digitais, segundo a  Instant Offices, trabalha com marketing digital, ciência da computação e indústrias criativas. No entanto, o perfil desses profissionais vem mudando. Empresas em diversos países, inclusive no Brasil, vem incentivando o nomadismo digital entre os funcionários.

Como me torno um nômade digital?

Antes de mais nada, é preciso gostar de viajar. Se isto é uma característica sua, será necessário ainda todo um preparo financeiro para não passar apertos nas viagens.

Quanto dinheiro é necessário para viver viajando?

O valor que será gasto para viajar e trabalhar vai depender do estilo de vida de cada nômade digital. Alguns só viajam de carona e moram de graça na casa de outras pessoas, ao passo que outros conseguem fechar parcerias milionárias e ficam em hotéis de luxo. O custo para viver de forma independente e confortável, porém sem grandes extravagâncias, fica entre R$ 3 mil e R$ 8 mil por pessoa no Brasil.

Fora do Brasil, este valor varia bastante, segundo a realidade de cada país. Em países mais baratos, como o Sudeste Asiático ou América Latina, um montante US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) podem ser o bastante. 

Na Europa ou nos Estados Unidos, por sua vez, o custo do nômade digital pode chegar a US$ 5 mil (R$ 25 mil) por mês em grandes cidades como Nova York e Londres.

Os maiores gastos são com alimentação e hospedagem, porém, algumas vezes é possível economizar com moradia comparando com quem possui renda fixa.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.