Grande maioria dos brasileiros quer mudar de carreira; descubra principal motivo

Pesquisa aponta que o desejo de mudar de carreira ainda é real para centenas de brasileiros. O empreendedorismo pode ser um dos fatores que mais estimulam essa transição profissional.

A pandemia evidenciou um fato que vem acontecendo em todo o mundo, o desejo de mudar de carreira.

No Brasil, segundo pesquisa do Instituto ADP Research, a cada 5 profissionais, 4 desejam mudar de emprego.

Desejo de mudança de carreira

A pesquisa ouviu 33 mil trabalhadores em 17 países e o Brasil teve destaque por conta do alto número de profissionais que desejam a mudança.

Outros países latino-americanos também se destacam: 83% das pessoas no Chile querem mudar de carreira e 79%, na Argentina.

“Mudar de carreira, neste contexto, possui relação direta com a busca por melhor qualidade de vida. Não é somente ganhar mais, mas chegar ao final do dia com o sentimento de satisfação pelas realizações obtidas”, diz Mariane Guerra, vice-presidente de RH para a América Latina da ADP.

Em contrapartida, o desejo de permanecer na mesma profissão é algo sentido em diversos países, como:

Alemanha, Austrália, Canadá, China, Cingapura, Espanha, EUA, França, Holanda, Índia, Itália, Polônia, Reino Unido e Suíça.

Por que trocar de profissão?

Um dos principais fatores que tem feito com que muitos profissionais busquem trocar de profissão é a saúde mental, que, quando precária, acaba afetando negativamente a realização das atividades profissionais.

“O burnout e o estresse são fatores de risco importantes. As empresas precisam se atentar a isso, especialmente no Brasil, onde mais de um quarto dos trabalhadores (27%) se sente estressado todos os dias”, destaca a vice-presidente da ADP.

Na América-Latina, o Brasil é o país mais afetado quando falamos dessa precariedade, seguido pelo Chile, com 49%, e Argentina, com 38%.

Em geral, os profissionais afirmam que são apoiados pelos seus gerentes; por outro lado, ao menos um quinto dos brasileiros sentem que seus chefes não tomam medidas proativas para ajudar a melhorar a saúde mental no trabalho.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.