Xiaomi lança novo celular com tecnologia que ‘esconde’ app de bancos; confira valor

Nesta semana, a Xiaomi anunciou a chegada ao mercado nacional do seu novo aparelho, o Xiaomi 12. O novo celular topo de linha da empresa será vendido em uma versão única com 256 GB e 8 GB de RAM pelo preço de R$9.499,99.

A Xiaomi vem tentando se posicionar no segmento de smartphones premium, deixando um pouco de lado a idéia de oferecer um excelente custo-benefício em sua linha intermediária, que a fez ganhar popularidade.

“Nossa maior linha de consumo no Brasil é a de smartphones intermediários premium. É nosso carro-chefe e sempre vai estar no nosso radar, não podemos deixar de lado esse segmento, liderado pela linha Redmi Note. Mas, com espaço que ganhamos nesse segmento, a percepção que foi ficando era a de que tínhamos aparelhos baratos. E não queríamos isso”, disse Thiago Araripe, gerente de marketing da Xiaomi no Brasil. 

A chinesa passou a investir mais fortemente no marketing de seu novo topo de linha. “Estamos trabalhando para mostrar ao público que também temos aparelhos premium competitivos. Acreditamos que essa é nossa avenida de crescimento daqui para frente”, afirmou.

O Xiaomi 12 vem para bater de frente com modelos avançados como o iPhone 13 e o Samsung Galaxy S22.

Recursos principais 

O novo modelo será vendido em apenas uma versão com processador Snapdragon 8 Gen 1, 5G, tela Amoled de 6,28 polegadas e com uma tecnologia mais colorida, possibilitando a inserção de 68 bilhões de cores na tela, de acordo com a empresa. 

O aparelho conta ainda com tema de 120 Hertz e vem acompanhado de um carregador de 67 watts (W) na caixa e 4.500 miliamperes (mAh) de bateria, e muito mais.

Proteção contra roubos em apps de banco 

De acordo com o head do projeto da Xiaomi no Brasil, Luciano Barbosa, a marca vem se esforçando para aprimorar o sistema operacional, MIUI, oferecendo novas soluções e recursos próprios.

Entre estes recursos, ele destaca a possibilidade dos usuários de criarem uma pasta oculta, que será protegoda com senha para que á sejam colocados, por exemplo, os aplicativos de bancos.

“O movimento de pinça com os dedos abre esse ambiente separado que só funciona com senha — diferente da usada para desbloqueio do celular — ou biometria. E o usuário pode optar por ativar, disse ele.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.