Selic a 12,75%: quanto rende investir R$ 1 mil em renda fixa?

Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa Selic para 12,75%, o que representou a terceira alta consecutiva da taxa apenas neste ano. Levando em consideração todas as reuniões do Copom desde o ano passado, esta foi a décima alta seguida aplicada na Selic.

Mesmo que este seja o patamar mais alto da taxa desde fevereiro de 2017, quando o Comitê baixou a Selic de 13% para 12,25%, a taxa básica de juros deve seguir subindo ao longo do ano, na visão de especialistas. 

O comitê explicou que uma das principais razões para elevar novamente a Selic é a inflação. Só nos últimos 12 meses o IPCA acumula alta de 10,54%.

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Investimentos com nova elevação da Selic

Embora o novo patamar da Selic deixe ainda mais atrativo os investimentos em renda fixa como CDI, Poupança, Fundo de DI e Tesouro Direto, o Crédito Privado do ramo imobiliário, por meio do P2P Lending, segue como a melhor opção e a que oferece maior rentabilidade para os investidores de renda fixa.

Diante deste novo aumento, o economista e CEO da CapRate, Roberto Zanchi, como uma maneira de mostrar as vantagens do Crédito Privado imobiliário diante das outras opções de investimentos em renda fixa, escolheu dois cenários de investimentos: o primeiro a partir de R$ 1 mil e o outro a partir de R$ 15 mil.

Os dois foram calculados com prazo de resgate de 24 meses:

Investindo R$1.000:

No primeiro cenário simulado pela CEO da CapRate, em que leva-se em conta investimento de R$ 1 mil, é possível de se obter os seguintes rendimentos:

Investindo R$ 15 mil:

Já no segundo cenário simulado por Roberto Zanchi, em que leva-se em conta investimento de R$ 15 mil e prazo de 24 meses para o retorno, é possível de se obter os seguintes rendimentos:

Na visão de Paulo Deitos, cofundador da CapRate – plataforma peer-to-peer lending (P2P) do ramo imobiliário (Crédito Privado) e a primeira do segmento a atuar como Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) autorizada e regulamentada pelo Banco Central (BC) no país -, o investidor de renda fixa encontra-se no momento em que deve para e analisar os rendimentos de todas modalidades do setor.

“Estamos em um momento em que a renda fixa volta a ser muito interessante para se investir. Seja pela segurança ou pela rentabilidade, que voltou a ser atrativa com a Selic em dois dígitos. Mas os rendimentos apresentados pelo Crédito Privado Imobiliário por meio do P2P Lending permanecem como os mais atrativos aos investidores”, disse Deitos.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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