Medo de ter seu celular roubado? Confira dicas para proteger seus apps de bancos

Pontos-chave
  • Roubo de celular vem assustando a população
  • É necessário proteger o celular além da biometria e reconhecimento facial
  • Confira dicas para se proteger

Nos últimos dias, chamou a atenção o relato de uma pessoa que teve o celular roubado e ainda um prejuízo de R$143 mil. Este acontecimento chamou ainda mais a atenção para os roubos de celular, uma prática que vem assustando cada vez mais a população. O foco de quadrilhas que roubam celulares é o de zerar as contas bancárias das vítimas. Mas será que tem um jeito mais eficaz de se proteger?

O portal Valor Investe separou algumas práticas tidas como essenciais por especialistas em cibersegurança. Estas medidas devem ser utilizadas para tentar se proteger ou pelo menos deixar a ação dos criminosos mais difícil caso o celular seja roubado, mesmo estando bloqueado. 

Os especialistas explicam que estas medidas devem ser usadas mesmo quando o celular estiver protegido com biometria, senha ou reconhecimento facial, pois diversas quadrilhas  são especializadas em quebrar essas proteções para acessar o aparelho.

Dicas para proteger seu celular 

Os especialistas explicam que uma das formas de proteção mais comum é bloquear o IMEI do aparelho. O IMEI é como se fosse o RG do aparelho celular. Quando o usuário bloqueia este número, ele impede que um chip inserido naquele aparelho tenha uma linha de telefone ou internet daquela operadora.

É importante anotar o número do IMEI de seu aparelho em um lugar seguro. Para saber o seu número de IMEI entre na tela de ligação do seu celular e digitar *#06#. O número aparecerá imediatamente, junto de outras informações daquele dispositivo. 

Outra medida que pode ser tomada é o bloqueio do chip através do PIN, ou Personal Identification Number.

Ao fazer este bloqueio, mesmo que o aparelho seja reiniciado, o sistema operacional vai pedir o número do PIN para habilitar aquele chip. Sem o número, ele não poderá fazer ou receber chamadas, nem enviar mensagens ou receber notificações.

Para ativar o PIN, vá no menu “Ajustes” ou “Configurações” e ative o recurso dentro do menu “segurança”.

Os especialistas afirmam que esta dica é importante pois diversos bancos utilizam SMS e ligações como formas de recuperação de senha. Senha assim, se o bandido usar o chip da vítima em outro aparelho, ele pode conseguir acessar as contas bancárias usando o recurso do “Esqueci minha senha”.

Também é importante cadastrar outro número para receber recuperações de senha e fazer o mesmo na conhecida “autenticação de dois fatores”.

Essa autenticação é simplesmente a necessidade de um código para entrar em um aplicativo ou conta de e-mail (além do login e a senha). Esse código é gerado de forma aleatória e tem duração de poucos segundos. Ele é enviado pra algum endereço de e-mail ou número de celular.

Uma outra maneira eficaz de impedir que os bandidos acessem o celular e seus dados é fazer uma formatação à distância.

Para usuários de iPhone, o comando deve ser feito através do site do iCloud. Já no caso de quem usa celulares com Android isso pode ser feito por meio de softwares de antivírus.

Os principais motivos que fazem com que os bandidos tenham acesso aos seus apps e dados são senhas fáceis como data de aniversário. O ladrão pode procurar dados como este no próprio celular da vítima.

Combinações fáceis também são muitos usadas. Segundo um levantamento feito pela empresa de segurança Nordpass mostrou que a senha “123456” é a mais comum usada do mundo todo.

Um outro erro é usar a mesma senha para vários serviços online, já que após descobrir uma senha da vítima, o criminoso tentará usar a mesma combinação em outros aplicativos.

É muito prático deixar o número do cartão salvo no celular ou nos sites de compra. Isto agiliza o processo de compra, mas isso pode não ser seguro. 

O ideal é preencher os dados do cartão em todas as compras que for efetuar na internet. Outra dica importante é usar cartão virtual.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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