Qual o motivo de empresas recomprarem suas ações do mercado?

Quando uma empresa decide recomprar suas ações, geralmente o objetivo é cancelá-las. As ações são títulos que representam uma parcela do valor das empresas ou sociedades anônimas. Desta forma, uma ação é como se fosse um pedaço de uma empresa. Quando uma empresa decide crescer seu negócio, muitas vezes ela precisa de mais dinheiro para isso. Por conta disso, muitas se tornam empresas de capita aberto ofertam ações, ou “pedaços” dela.

Ao optar pela recompra de ações, a empresa pode estar aproveitando um momento favorável do mercado para utilizar seu capital de uma melhor forma.

Condições de mercado ruins e as projeções de aumento futuro nos lucros corporativos fazem crescer a preferência das empresas listadas na Bolsa por seus próprios papéis. Estes programas de recompra de ações tem como finalidade reforçar o caixa da própria empresa.

Recompra de ações

Este é um procedimento em que a empresa adquire ações no mercado para tutelá-las em sua tesouraria ou para as cancelar. Geralmente esta ação é usada quando a empresa considera que o preço de suas ações está com valor baixo.

Isto pode ocorrer em um momento insensato de queda nos mercados ou também se a empresa acreditar que o mercado está avaliando de forma incorreta o valor das ações.

Mesmo sendo um motivo mais corriqueiro, uma queda irracional nos mercados não é o único motivo que leva uma empresa a fazer uma recompra de ações. Uma redução nos gastos com dividendos ou até uma distribuição de ações entre os próprios executivos pelos sistemas de Stock Options, podem levar as empresas a uma recompra.

O que esta ação pode significar?

Uma recompra de ações, de uma certa maneira, é encarada pelo mercado como um sinal de que a empresa aposta em seu próprio potencial.

Se as ações forem canceladas, a quantidade de acionistas cai. Por consequência, o lucro total da empresa será dividido por menos pessoas. Isto significa que a empresa retém mais o lucro pelas ações que possui.

Caso a empresa prefira manter as ações na tesouraria, ela aguardará o momento mais propício para vendê-las novamente. Fazendo isso, a empresa escolhe o caminho mais vantajoso para ela.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.