Nesta segunda-feira (25), as bolsas de valores pelo mundo registraram uma tendência de queda. Isso acontece em meio ao contexto de preocupações com a onda atual de coronavírus na China. O país asiático vem enfrentado um cenário de aumento de casos e mortes em Xangai.
No último sábado (23), Xangai registrou 39 mortes por coronavírus. Este número foi três vezes acima do visto no dia anterior. Já a capital da China, Pequim, teve 22 novos casos da doença no domingo (24) — sendo o maior número neste ano. Esses registros causam uma preocupação de desaceleração chinesa.
Devido ao surto de casos diários, o governo da China concentra forças para conter esse surto de covid-19. Diversas cidades adotaram o lockdown no país asiático.
Na região de Xangai — considerada o coração financeiro da nação —, o governo passou a realizar medidas ainda mais restritivas.
Em coletiva, o funcionário da prefeitura de Pequim, Tian Wei, declarou que “o risco de transmissão contínua e oculta é alto e a situação é difícil“. Isso devido ao considerável aumento de infecções.
Segundo ele, toda a cidade precisa agir imediatamente. o funcionário alega que o surto da doença afeta negativamente a bolsa de valores chinesa.
Nesta segunda, o site oficial do governo da China informa que houve o registro de 2.666 casos de infecções por transmissão local. O comunicado informa que somente 14 casos registrados no país foram ‘importados’. Deste total de casos locais, 2.472 foram confirmados em Xangai.
Bolsas de valores pelo mundo caem nesta segunda-feira
Nesta segunda, o mercado acionário da China apresentou a maior queda desde fevereiro de 2020. O índice que inclui as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen recuou 4,94%. Já o índice de Xangai registrou diminuição de 5,13%.
Na Europa, o índice que segue 50 das principais companhias de países que têm o euro como moeda reduziu 2,15%. As bolsas de valores de Paris, Londres e Frankfurt caíram, respectivamente, 2,01%, 1,88% e 1,54%.
Já na bolsa de valores brasileira, o índice Ibovespa registrou queda de 0,35%, a 110.684 pontos. Durante o pregão, o principal índice da B3 chegou a cair ao nível de 109 mil pontos. Este patamar não era observado desde março.