Desde o último sábado (16), se encerrou a bandeira de escassez hídrica, que acarretava em uma taxa extra na conta de luz de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Devido a disso, a conta de energia pode ficar mais barata.
A bandeira de escassez hídrica estava em vigor desde setembro do ano passado. Em 2021, o país enfrentou a pior seca histórica.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, para assegurar a segurança no fornecimento de energia elétrica, o Brasil utilizou os recursos disponíveis. Com isso, o governo federal precisou tomar medias excepcionais, segundo a pasta.
O ministério informa que “com o esforço dos órgãos do setor, o País conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”.
A pasta informa que foram preservados os múltiplos de água. Em março, o reservatório da usina de Furnas encerrou acima de 80% do volume útil. A operação da hidrovia Tietê-Paraná já foi retomada. A hidrovia ficou interrompida por sete meses.
O ministério alega que houve diminuição das termelétricas ligadas devido às ações tomadas pelo governo e à ocorrência de chuvas.
Por conta dessa medida e a elevação da produção das hidrelétricas e das fontes solar e eólica, serão menores os custos ao longo do próximo período seco. Essa fase acontecerá entre maio e novembro. “Isso se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, informa a pasta.
Governo prevê que conta de luz deve ficar mais barata
Diante da redução de custos, o governo antecipou o encerramento da bandeira de escassez líquida para 15 de abril. Além disso, com a manutenção das condições atuais de chuva, há a estimativa de bandeira verde até o final deste ano.
O Ministério de Minas e Energia declara que, com a retomada da bandeira verde, haverá uma diminuição média de aproximadamente 20% na conta de luz do consumidor residencial.
“Isso retrata o compromisso do Governo Federal em garantir o abastecimento energético com competência, segurança e ao menor custo para toda sociedade brasileira”, finaliza a pasta.