Banco Inter quer expandir e ser o banco para imigrantes nos EUA; saiba mais

Banco Inter quer expandir e ser o banco para imigrantes nos Estados Unidos. Após realizar compra de fintech e alcançar a marca de 200 mil clientes, o banco ainda pretende atingir a marca de 1 milhão em 2022.

A corrida para o mercado internacional é uma tendência adotada não apenas pelo Inter, mas também por outras fintechs. Enquanto o Nubank inicia sua expansão pela América Latina, o Inter tem como objetivo crescer em mercados já desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, onde a instituição financeira possui o plano de chegar a 1 milhão de clientes até o fim do ano, segundo a família Menin, fundadora do banco. O próximo passo do Inter é expandir suas atividades para a Europa. 

Entrada no mercado estadunidense

A entrada do Inter em solos estadunidenses se deu já no fim de 2021, após a compra da fintech Usend, com conta digital e seus 200 mil usuários. A estratégia do Inter agora é manter o foco nos imigrantes dos Estados Unidos que costumam pagar altas taxas para fazer uso dos serviços bancários.

Segundo o presidente da empresa, João Vitor Menin, a intenção é de que a expansão da empresa alcance níveis globais. “Queremos ser um aplicativo global. No fim, não vamos pensar mais em uma conta brasileira e outra americana, mas tudo interligado para que criemos uma solução global” e completa dizendo que ao acertar a mão na operação dos Estados Unidos, em vez da Colômbia, por exemplo, os resultados serão absurdamente maiores”.

O banco tenta agora testar produtos como o Inter Shopping, um  marketplace que fez sucesso no Brasil pelos benefícios de cashback, para atrair os clientes estadunidenses. Outra tentativa é implementar o Inter Invest. A empresa deve ainda potencializar o serviço de remessas da Usend, mas acrescentar o produto dentro da carteira do Inter. 

Próximo passo

O mercado europeu já está nos planos do Inter, segundo o presidente do conselho do Inter, Rubens Menin, em entrevista ao Estadão, a entrada na Europa deve ser por meio de aquisições e que Portugal é uma opção por já ser uma região conhecida da família que mantém negócios de vinhos pelo país.

 

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.