- O investidor pode aplicar valores quantias na bolsa de valores;
- A bolsa vem registrando mais adesão de jovens investidores;
- O interessado pode investir por intermédio de uma corretora de valores.
Em março, o número de investidores pessoa física na bolsa de valores brasileira chegou a 4,304 milhões. isso representa uma alta de 43,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os resultados operacionais de março foram divulgados pela B3 nesta segunda-feira (11).
Em relação ao mês anterior, o número de investidores pessoa física aumentou 0,4% em março deste ano.
Apesar dessa alta de investidores na bolsa de valores, o volume médio diário do mercado de ações em março ficou em R$ 33,299 bilhões. Isso significa uma redução de 12,6% em comparação a março do ano passado. Contudo, em relação a fevereiro deste ano, houve uma elevação de 1,7%.
Os maiores volumes foram decorrentes do mercado à vista de ações, com R$ 32,150 bilhões na média diária. Na base anual, foi vista uma queda de 12,7%. Já na base mensal, ocorreu um aumento de 1,3%.
O número de empresas listadas na bolsa de valores chegou a 452 em março deste ano. No mesmo mês do ano passado, existiam 421 companhias listadas na B3. Apesar disso, em relação a fevereiro, seis empresas deixaram de ser listadas.
Em 12 meses, o valor de mercado das companhias caiu 4,9%. Apesar disso, entre fevereiro e março deste ano, houve uma alta de 0,8% — para R$ 4,804 trilhões.
Por que vem aumentando o número de investidores na bolsa de valores
Ao InvestNews, o diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3, Felipe Paiva, aponta alguns motivos para o crescimento de contas de pessoa física, na bolsa de valores, nos últimos anos.
Um dos fatores é a possibilidade de investir com pouco dinheiro. Conforme levantamento recente feito pela B3, a mediana do primeiro investimento é de R$ 44.
Vale destacar que não existe uma quantia mínima para a aplicação. O valor dependerá do preço de cada ativo ou derivativo que gostaria de negociar.
Além disso, há cada vez mais jovens investidores na bolsa de valores. O diretor ressalta que 60% dos investidores são da faixa etária de 19 a 39 anos.
Fatores que ajudaram a atrair esse público para a B3 são a facilidade de acesso a diferentes produtos, novas tecnologias e propagação de conteúdos sobre investimentos e educação financeira com linguagem descomplicada.
Como começar a investir na bolsa de valores
Antes de investir na bolsa de valores, o interessado deve compreender sua tolerância ao risco. Isso porque os ativos presentes na bolsa de valores podem oscilar — principalmente no curto prazo.
Caso a pessoa entenda que está apta para investir na bolsa, deve conhecer seu perfil de investidor: entre conservador, moderado e arrojado. O perfil é determinado a partir de seu apetite ou aversão a riscos financeiros.
A bolsa tende a ser mais indicada para investidores moderados ou arrojados, pois abrange aplicações mais arriscadas, de renda variável.
O cidadão também precisa definir seus objetivos financeiros. Assim, poderá decidir pelas aplicações que mais se enquadram às metas pessoais.
Já para realizar os investimentos, de fato, na bolsa de valores, a pessoa deve abrir conta em alguma corretora de valores. Essa instituição financeira realiza o intermédio entre o investidor e as empresas listadas na bolsa.
Para a abertura de conta, a pessoa deve preencher alguns dados. Dependendo da corretora, pode ser necessário o envio de alguns documentos. Depois da abertura de conta, o cidadão precisa transferir dinheiro — da conta bancária para a corretora.
No caso de quem não conhece bastante o mercado, há a indicação de que esse investidor comece com pouco dinheiro. Isso porque o aprendizado e experiência demandam tempo.
Para investir na bolsa, a pessoa deve acessar o sistema home broker, oferecido pela corretora. Por meio desta ferramenta, se torna viável o acompanhamento do mercado financeiro. Com o home broker, o investidor conseguirá emitir as ordens, conferir as variações de preços e verificar as cotações.
Após a compra das ações na bolsa, também é importante acompanhar o desempenho dos ativos.