Com preço do gás ‘nas alturas’, passageira tenta embarcar em avião com botijão

Que o gás de cozinha está muito caro não é novidade para ninguém. De acordo com a pesquisa mais recente da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o item essencial para aa famílias já é vendido por R$160 em alguns lugares do país. Mas, essa semana aconteceu algo inusitado no aeroporto de Recife (PE).

Ciente do alto preço do botijão de gás atualmente, uma brasileira foi muito comentada na última semana ao tentar embarcar com o objeto em um voo entre Recife (PE) e Guarulhos (SP).

Ela, que não teve a identidade revelada, guardou o botijão dentro de uma caixa de papelão e tentou o despachar para o porão da aeronave de seu voo.

O plano dela só não deu certo pois um empregado da empresa Gol, responsável pelo voo, viu o botijão de gás ao abrir a caixa e impediu que ele fosse despachado.

Através de um vídeo que está circulando na internet, o funcionário da GOL diz: “Isso aqui não pode ser despachado não. Certo? Isso aqui é praticamente uma bomba. A senhora derruba um avião com um negócio desse. Não pode embarcar não.”

A mulher ainda perguntou se era possível levar o botijão mesmo vazio e o funcionário disse que não.

A Gol disse em nota remetida ao InfoMoney que esta situação realmente aconteceu e afirmou que a passageira compareceu ao checkin com o vasilhame para embarque no voo 1611.

“O colaborador da companhia, em procedimento padrão de segurança, identificou que a bagagem possuía item perigoso e, de pronto, comunicou à cliente que o mesmo não poderia ser despachado, pois representaria um risco ao voo. Todo o procedimento transcorreu de forma tranquila e a cliente embarcou normalmente”, explicou a companhia aérea.

Os botijões ou qualquer outro tipo de recipientes de armazenamento sob pressão fazem parte da lista de itens que são proibidos de serem despachados no porão ou levados na cabine de um avião que transporta passageiros.

Estes itens devem ser transportado por uma empresa aérea de cargas, que tem maneiras de levá-lo com toda segurança.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.