Os ativos de renda fixa global tem a pior queda da história. A queda de 11% supera a de 10,8% referente à crise financeira de 2008.
Além do mercado de ações, o mercado de renda fixa brasileiro tem sofrido com a movimentação do mercado em decorrência da Guerra na Ucrânia e suas consequências.
A queda de 11% na renda fixa é em relação à alta de janeiro de 2021, o valor corresponde a uma queda de US$ 2,6 trilhões nos valores do índice de mercado da Boomerang Global Aggregate Index.
De acordo com a agência, a inflação tem apresentado aumento em todo o mundo e com isso vem levantando dúvidas e preocupações referentes à competência da economia global quanto a capacidade de manter outro período de financiamentos. O rendimento dos títulos do Tesouro Americano dos últimos 10 anos chegou em 2,36% após uma queda de dois pontos, na última quarta-feira, em Nova York.
Segundo a Bloomberg, os mercados globais de títulos sofrem uma perda nunca antes vista desde o pico de 2021. Com isso, os bancos centrais tentam combater a inflação com o aperto da política monetária.
Entre as tentativas de combate à inflação, o FED, ou Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, tem buscado afastar investimentos do país e crescendo com a pressão inflacionária mundial. No momento, as ações globais registram perdas de cerca de 6%, apesar da recuperação vista nos últimos dias.
Ainda sofrendo com as consequências da pandemia da Covid-19, que teve início entre 2019 e 2020, sobre o mercado que resultou na alta da inflação global, o setor de investimentos enfrenta agora as adversidades propostas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. A volatilidade dos mercados internacionais impõe agora a necessidade de cautela e análise do contexto e dos acontecimentos diários.
A consequência do recuo dos mercados de renda fixa e das ações no ano de 2022 reflete no funcionamento do portfólio clássico 60/40, este apresenta o objetivo de equilibrar os déficits dos mercados de ações por meio do fluxo de caixa mais estável dos títulos de renda fixa.
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