Importação de brinquedos vira oportunidade para quem quer empreender; saiba mais

Um dos maiores fornecedores de produtos industrializados é a China e dentro da infinidade de produtos oferecidos, o setor de brinquedos ganha destaque. O Brasil se aproveita deste fato e a cada ano que passa, cresce a quantidade de brinquedos importados presentes no nosso país.

Segundo informações do Anuário de Estatísticas de 2020 da ABRINQ (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), no ano de 2019 foram cerca de R$ 3,5 bilhões. Se fizermos a comparação com 2012, ano em que os dados passaram a ser compilados, o crescimento foi de R$ 1,6 bilhão.

O preço competitivo dos produtos é um dos grandes atrativos para este grande volume de importação. “Quando o produto chega ao Brasil, pode ser revendido com um preço corrigido, gerando lucro ao importador”, explica o Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, startup que oferece soluções Big Data e de automação para o comércio exterior.

Entre os meses de janeiro e novembro de 2021, a importação de brinquedos movimentou um montante de US$ 203.582.402,00 na economia brasileira, de acordo com dados da Logcomex. A principal fonte destes números foi a China.

Existem áreas específicas dentro do setor que registraram um aumento na importação ao longo do último ano. “Brinquedos direcionados a bebês e crianças na pré-escola, itens para atividades ao ar livre e conjuntos de construção civil, somados, representam 55,4% dos produtos vendidos pelo país asiático em 2021. Brinquedos eletrônicos pré-escolares também tiveram um crescimento de cerca de 56% durante esse período”, destacou Helmuth.

Na visão de Hofstatter, existe um fato que deixa a importação de brinquedos anda mais atrativa: a isenção de impostos. “A isenção ou redução do Imposto de Importação é uma medida que vem sendo muito explorada nos últimos meses, principalmente por conta da pandemia. Em 2021, uma lista de produtos foi isenta do imposto, entre os itens contemplados, estão os brinquedos”, diz.

A respeito de sobre que item importar, o CEO da Logcomex explica que é preciso  pesquisar e investir em algo que trará retorno. “Fique atento às tendências de mercado e lançamentos que estão no gosto das pessoas. Só assim é possível importar aquilo que terá um maior giro de estoque, focando no lucro e evitando prejuízos. Essa dica é preciosa para quem está começando no setor”, finalizou.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.