Bolsa de Valores: ações da CVC (CVCB3) têm melhor desempenho desde o início da pandemia

Na última quarta, 16, as ações da CVC dispararam 17% no pregão do dia seguinte após a divulgação dos resultados do 4T21 da empresa. Ao fim do dia, o papel estava avaliado em R$11,82.

O BTG Pactual ressaltou através de relatório que enxerga “sinais encorajadores de recuperação e uma tendência de melhor rentabilidade” para a empresa de turismo. “Gostamos da reviravolta executada pela gestão desde 2020, bem como a enorme escala e poder de barganha com fornecedores (especialmente operadoras hoteleiras), sustentando nossa recomendação de compra“.

De acordo com Leonel Andrade, CEO da CVC, a empresa está em seu melhor momento desde o começo da pandemia do coronavírus, em 2020. Ele destaca ainda que todos os setores tiveram melhorias: governança, controle dos negócios, gestão de pessoas, relação com investidores e acionistas. “O que vimos no 4T21 foi o reflexo dessa evolução nos números”, disse ele ao Suno.

A CVC, segundo o consenso Refinitv, possui cinco recomendações por casas de análise, sendo duas de compra e três neutras. Já a mediana do preço alvo está em R$ 20,00, o que equivale  a um upside de 69,2% em comparação ao fechamento de hoje.

O portal Suno procurou Leonel Andrade para conhecer quais são as projeções da CVC para os próximos trimestres.

Sobre o momento atual da empresa após o período de pandemia, ele disse que a empresa está no melhor momento e que é muito gratificante perceber que a empresa evoluiu e está mais forte.

Sobre como a empresa enfrentará este ano desafiador com juros e inflação em alta, ele disse que os brasileiros querem viajar e que finalmente isto está sendo possível. No curto prazo, dentro dos próximos seis meses, ele enxerga um escoamento da demanda reprimida que fortalecerá. No médio prazo, ele acredita que todos os setores podem ser mais afetados pelo cenário macroeconômico, e que será preciso trabalhar melhor a criatividade de ofertas e o financiamento.

Ele diz ainda que as pessoas querem viajar e para isso elas se adequarão a este cenário. Sendo assim, a empresa tem q oferecer possibilidades.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.