Vai viajar para o exterior? Aprenda a abrir uma conta internacional para garantir a tranquilidade e comodidade do uso do cartão.
Cada vez mais as pessoas têm utilizado menos o dinheiro em sua forma física. Somente em 2021, a circulação de notas caiu 10,5% e a emissão de novas cédulas caiu em 7%. Com pouco mais de um ano da criação do PIX, a modalidade e o cartão de crédito e débito são os preferidos das pessoas.
Para quem quer viajar para o exterior, a realidade sempre envolveu o uso da casa de câmbio que cobra uma margem sobre o valor do dólar comercial. As taxas variam a depender da quantidade de dinheiro comprada, quanto menos dinheiro comprado, maior a taxa.
Compras no exterior com cartão de crédito
Em 2011, o Imposto das Operações Financeiras, o IOF, das compras com cartão de crédito no exterior subiu para 6,38%, após dois anos o governo aumentou o imposto dos cartões pré-pagos para a mesma taxa, com a justificativa da igualdade dos meios de pagamento.
O governo tem até 2029 para zerar os impostos, sendo essa a condição para entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Até lá os valores seguem sendo cobrados.
Contas digitais no exterior como solução
Enxergando a problemática, bancos e fintechs lançam contas digitais no exterior como a solução para brasileiros que viajam para fora. As contas funcionam de maneira semelhante às contas que se utilizam em território nacional.
Para isso, o cliente precisa baixar o aplicativo, realizar o cadastro pelo celular e abrir a conta sem cobrança de tarifa. A C6 é a única que possui taxa de abertura, e taxa de inatividade, caso fique parada por mais de um ano.
A checagem leva em média uma hora e após a liberação já é possível usar a conta carregando um saldo em reais, valor entra via TED ou PIX, e poderá ser feito o câmbio para a moeda desejada no próprio aplicativo.
Para serviços como transferência para outra conta no exterior ou saque, algumas empresas cobram taxas. O saque pode chegar a US$ 5 por transação.