Brasil também tem o seu ‘Golpista do Tinder’; saiba mais sobre o esquema

O Brasil também tem o seu “Golpista do Tinder”. O esquema fez mais de 10 vítimas e contava com estratégias semelhantes ao do golpista famoso, como conhecer a vítima pelas redes sociais e mentir para conseguir seu dinheiro.

Recentemente, o documentário da Netflix “O Golpista do Tinder”, tornou conhecida a história de mulheres que foram enganadas por Shimon Hayut, que se passava por um magnata do ramo de diamantes chamado Simon Leviev. 

Na história documentada, o homem seduzia mulheres por meio do aplicativo de namoro, Tinder, e após ganhar confiança às pedia dinheiro alegando ter tido seus bens bloqueados, mas garantindo devolver, o que não acontecia.

No Brasil, uma história com semelhanças chamou a atenção quando um homem foi preso no último dia 2, por suspeita de aplicar o “golpe do amor” em mais de dez pessoas.

O caso do “golpe do amor”

De acordo com a Polícia Civil de Jardim Fragoso, em Olinda, Pernambuco, Lamartine Reis de Castro Uchôa Cavalcanti foi preso por suspeita de aplicar o “golpe do amor”.

O homem que usava documentos falsos para enganar, dar golpes e furtar mulheres, utilizava as redes sociais para conhecer suas vítimas. Uma delas contou que seu prejuízo foi de mais de R$ 6 mil e que o suspeito teria feito dívidas que resultaram em R$ 5,2 mil em seu nome com agiotas.

Outra vítima do “golpe do amor” foi a estudante de direito, Fernanda Karla, de 41 anos. Fernanda que faz faxinas para pagar a faculdade contou que Lamartine chegou a ficar 20 dias hospedado em sua casa, localizada no município de São Lourenço da Mata.

No dia seguinte à prisão de Lamartine Cavalcanti, durante coletiva de imprensa, a Polícia Civil apresentou detalhes do caso. Segundo a corporação, os golpes eram praticados em diversas cidades do Grande Recife. 

Ainda de acordo com a polícia, Lamartine se passou por diversas profissões, dizendo ser assessor de uma juíza, capelão, guarda municipal da cidade de Olinda e até diplomata. O homem contava para as mulheres que tinha uma filha doente em São Paulo, que precisava realizar uma cirurgia de R$ 47 mil, mas a menina nunca esteve doente.

 

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.