Banco do Brasil inicia programa de desligamento voluntário; entenda como funciona

Instituição bancária anunciou o programa de adequação de quadros para cerca de 300 funcionários. O Banco do Brasil afirmou que a ação não deve gerar impacto material.

Banco do Brasil inicia programa de desligamento voluntário; entenda como funciona
Banco do Brasil inicia programa de desligamento voluntário; entenda como funciona (Imagem: FDR)

Na última segunda-feira, 7, o Banco do Brasil anunciou a abertura do “programa de adequação de quadros”; essa ação deve atingir a 300 funcionários ao todo e vai permitir tanto o desligamento voluntário quanto a readequação das posições de trabalho.

O banco afirmou que o programa não deverá gerar “impacto material” em seu resultado.

Demissões no Banco do Brasil

“O programa tem como público-alvo cerca de 300 posições de assessoramento e permite o desligamento voluntário de funcionários, dentre outras medidas de movimentação”, informou a instituição bancária por meio de nota.

Segundo o BB, os funcionários que atendem a requisitos específicos poderão fazer a adesão. O período de adesão foi iniciado ontem, 8, e segue até 25 de março.

Os critérios do programa incluem estar afastado há mais de 30 dias; ter mais de 60 anos e atuar em áreas que “terão sua estrutura adequada à realidade de mercado”.

O anúncio do programa vai no caminho contrário aos dados divulgados pelo Banco do Brasil no último mês; quando a instituição bancária afirmou ter crescido 51,4% e que encerrou o ano de 2021 com um quadro de 84.597 funcionários e um recorde de lucro líquido anual de R$ 21 bilhões.

“Somos contrários à redução do quadro de funcionários. Gostaríamos de ver uma ampliação nas contratações”, diz João Fukunaga, coordenador da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Vale lembrar que o Banco do Brasil realizou um concurso recentemente que.

Inclusive, teve o maior número de inscritos da história das seleções no país.

Para o coordenador da CEBB, as seleções atenderam a uma demanda de pessoal que o banco possuía.

No entanto, não foi possível aliviar o atendimento nas agências do BB.

“O programa de adequação de quadros é mais uma forma de reduzir o total de funcionários, o que prejudica toda uma cadeia de produção dentro do banco”, afirma o dirigente.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.