Notícia boa: número de mulheres investindo na bolsa chega a 1 milhão

No mercado de investimentos, existe uma predominância masculina. Apesar disso, nos últimos anos, este cenário vem se modificando. Atualmente, o número de mulheres investindo na bolsa de valores chega a 1,2 milhão.

Notícia boa: número de mulheres investindo na bolsa chega a 1 milhão
Notícia boa: número de mulheres investindo na bolsa chega a 1 milhão (Imagem: Montagem/FDR)

Em janeiro deste ano, a B3 atingiu a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas abertas em corretoras no país. O número se divide entre 3,8 milhões de contas de homens e 1,2 milhão de mulheres.

Já o número de CPFs únicos investindo na bolsa chegou a 4,2 milhões. Isso porque um mesmo cidadão pode ter conta em mais de uma corretora de valores. De forma geral, cada vez mais, as pessoas vêm ingressando ao mercado de capitais.

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Crescimento no número de mulheres investindo na bolsa de valores

Apenas no ano passado, houve um crescimento de 30% no número de mulheres na bolsa de valores. Apesar da diferença entre gêneros, a taxa de crescimento das mulheres aplicando na bolsa está acima dos homens.

Desde 2020, o número de mulheres na bolsa subiu 29,2%. Já o total de homens elevou 18,5%.

Ao considerar o panorama geral, também é possível observar essa tendência. Em 2002, 17% dos investidores eram mulheres. Atualmente, elas abrangem quase 28% do total.

Apesar da menor participação feminina na bolsa, elas tendem a começar os investimentos com quantias maiores do que os homens. Além disso, as mulheres possuem maior rendimento.

Em média, a primeira aplicação das mulheres brasileiras é de R$ 481. Já o primeiro investimento dos homens, é de R$ 303, em média.

Conforme uma pesquisa feita no Reino Unido, em média, as mulheres possuem uma rentabilidade 2% acima da dos homens.

Ao InfoMoney, a professora da Xpeed School e especialista em investimento CEA e ANCRD, Clara Sodré, destaca a importância de haver pessoas de grupos distintos prosperando.

Ela argumenta que, na sociedade atual, mulheres, pessoas negras e outros grupos são desfavorecidos. Ao observar o mercado financeiro, durante muito tempo, a professora alega que havia somente homens brancos e mais velhos.

Aos poucos, por meio de iniciativas de democratizar o acesso a investimentos — como realizada pela XP —, Sodré afirma que mais pessoas de grupos excluídos historicamente passam a aprender sobre a área. Consequentemente, essas pessoas podem fazer o dinheiro trabalhar para elas.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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