Zach Avery, ator norte-americano foi condenado pela Justiça dos Estados Unidos a cerca de 20 anos de prisão. Isso pois o ator planejou e administrou um esquema de pirâmide de cerca de US$ 650 milhões ,em torno de R$ 3,3 bilhões, segundo o site The Wrap.
De acordo com as autoridades responsáveis pelo caso, Avery convencia os investidores de que o dinheiro seria usado para adquirir direitos de licenciamento de filmes, com plataformas como HBO e Netflix, para distribuir no exterior. Os investidores recebiam promessas de um retorno de até 40% em um ano, conforme o Newsweek. Ele manteve o esquema por sete anos, usando dinheiro de novos investidores para pagar os antigos.
Ele se colocava como um player da indústria, por meio de sua empresa… Ostentava parcerias com plataformas como HBO e Netflix para vender direitos de distribuição de filmes internacionais. Mas, como suas vítimas acabaram descobrindo, ele não era um empresário de sucesso ou alguém de Hollywood. Ele apenas fingia ser”, disse uma das autoridades ao anunciar a pena do ator. O ator também foi condenado a restituir US$ 230 milhões (em torno de R$ 1,1 bilhão) às vítimas.
No ano passado, o ator já havia feito um acordo com a Justiça dos EUA, assumindo seus crimes e tendo a pena amenizada. Ele admitiu ter enganado mais de 250 investidores, inclusive amigos e “parentes. Com o dinheiro da pirâmide, Avery comprou uma mansão em Los Angeles, carros de luxo e bancou filmes de baixo orçamento, de acordo com o New York Post.
Em seu currículo, o ator participou do elenco de produções, como ‘Corações de Ferro’, com Brad Pitt, o drama ‘Filhos de Ninguém’ e a ficção científica ‘Curvature’.
Com o dinheiro, o jovem ator financiava um estilo de vida que incluía uma luxuosa mansão em Los Angeles, voos particulares, carros esportivos, de iates e uma adega de vinho.
O ator admitiu ter cometido fraude em outubro e reconheceu que nunca comprou direitos de transmissão ou teve contratos desse tipo.
Horwitz, que atuou em alguns filmes de baixo orçamento sob o nome de Zach Avery, convencia os investidores de que estava comprando os direitos de distribuição estrangeira de filmes americanos e depois os vendendo para plataformas de streaming.