Fortes chuvas devastam município do RJ. Nessa quinta-feira (16), o governador Cláudio Castro solicitou a ajuda do governo federal para que seja possível reconstruir Petrópolis. A região serrana tem sido devastada pelas enchentes dos últimos dias. Centenas de pessoas perderam suas casas. Acompanhe os detalhes, abaixo.
Mais um caso de desatenção do poder público em suas políticas urbanas. As últimas chuvas ocorridas no Rio de Janeiro devastaram a cidade de Petrópolis. O corpo de bombeiros local vem fazendo um intenso trabalho para a recuperação das vítimas que ficaram presas entre os escombros dos imóveis arrastados pela correnteza.
Governo do RJ pede ajuda por Petrópolis
Cláudio Casto enviou ontem um comunicado para o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e para o presidente Jair Bolsonaro, relatando a situação da cidade. Ele solicita que o governo federal ajuda a financiar a reconstrução da cidade.
“Ontem mesmo falei com o ministro Rogério Marinho e com o presidente Bolsonaro da necessidade de apoio e ajuda. Há uma boa possibilidade deles virem na sexta-feira (18) aqui, e na semana que vem já com o número de projetos [que serão realizados] e a real situação na parte da reconstrução. Essa parte do primeiro auxílio o governo do estado vai fazer, não vou esperar o governo federal, mas na parte da reconstrução é muito importante o apoio e o aporte deles”, disse em coletiva no 15º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) Petrópolis.
“Acompanhei os primeiros trabalhos e a organização do grupo executivo para dividir as tarefas. A essa hora não adianta ter vaidade, não adianta também ter sobreposições de ações. Tem que estar bem organizado, então, ficamos até tarde organizando o trabalho para que as pessoas saibam a quem procurar e saibam o que fazer”, disse.
Ações de recuperação e solidariedade
O gestor estadual informou que sua equipe já está trabalhando para auxiliar as famílias que perderam suas residências. O corpo de bombeiros do RJ está concentrado na cidade, para adiantar na recuperação e identificação das vítimas.
“Hoje já são mais de 400 bombeiros trabalhando aqui. O governo do estado está presente em peso e o maquinário já chegou. As secretarias de Desenvolvimento Social, tanto do estado como do município, já estão cadastrando as pessoas para que a gente possa dar o primeiro atendimento, limpar e fazer a vida da cidade voltar o mais rápido possível. Toda a questão de IML [Instituto Médico Legal, para o reconhecimento das vítimas], ontem a Polícia Civil já subiu para cá. Falei com o presidente do Tribunal de Justiça para que a gente possa agilizar essa questão, infelizmente, das pessoas vitimadas”, disse.