Autotestes de Covid-19 devem estar dispiníveis em março; confira valores

Desde a autorização pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso dos autotestes de Covid-19 no país, a agência já recebeu cerca de 50 pedidos de registro de produtos. Até a última quarta, 9, nove pedidos foram negados por conta da falta de documentos, fornecidos pelos laboratórios interessados em vender os produtos no Brasil. 

As farmácias e drogarias do pais tem grande expectativa para começar a vender o produto. Desde o começo da pandemia, o setor fez mais de 15 milhões de testes. No exterior, os autotestes já são usados a bastante tempo. No entanto, em território nacional, algumas perguntas ainda pairam a respeito de quantos as vendas devem começar de fato. 

Na visão do CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a maior questão não é somente a aprovação da Anvisa, mas também os gastos com importação dos insumos (dolarizados) e de logística que irando se refletir no valor que estará nas gôndolas.

“Precisamos receber algumas propostas para entender qual é economicamente mais viável. Nós estamos ainda no escuro porque esperamos o registro”, disse em entrevista ao Exame.

A entidade representa as grandes redes de farmácias do Brasil. Em quantidade de lojas, são 10% do mercado, com 8.900 lojas, porém, em faturamento, corresponde a cerca de 50% das vendas, com R$64 bilhões de faturamento por ano.

Segundo estimativas de Barreto, a partir do próximo mês os autotestes devem estar disponíveis para toda a população por um preço que gira em torno entre R$50 e R$60, para o valor ficar menor do que é atualmente.

Exterior

Nos EUA, o Centro de Controle de Doenças (CDC) autoriza a venda deste tipo de teste em farmácias como parte de uma política de ampla testagem da população.  O teste é disponibilizado de forma gratuíta em várias parte do país.

A entidade de saúde dos Estados Unidos diz que o uso dos autotestes é uma das formas  adotadas de redução de risco e que também é aconselhada pelo governo, assim como a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.