Agenda social do governo: Saiba o que Bolsonaro está preparando para os mais pobres

Bolsonaro reforça sua agenda social para tentar garantir novo eleitorado. Desde o segundo semestre de 2021, o atual presidente da república passou a anunciar uma série de projetos destinados a população de baixa renda. Atualmente, esse grupo vem sendo contemplado com o Auxílio Brasil e Vale Gás. Entenda a estratégia do gestor no texto abaixo.

Agenda social do governo: Saiba o que Bolsonaro está preparando para os mais pobres (Imagem: FDR)
Agenda social do governo: Saiba o que Bolsonaro está preparando para os mais pobres (Imagem: FDR)

Em um ano de campanha eleitoral para o cargo de presidente da república, garantir a popularidade com o povo brasileiro é essencial para uma possível vitória. Ciente disso, Bolsonaro vem construindo suas estratégias para realizar a renovação de seu mandado. O público alvo da vez, no entanto, são os brasileiros mais pobres.

A agenda social de Bolsonaro

Quando foi eleito, em 2018, o chefe de estado dialogava diretamente com a classe média /alta, com promessas de reforma da previdência, reforma tributária e aumento de renda para esse grupo. Porém, ao longo de sua gestão, acabou conquistando a rejeição de parte significativa de ambas as classes, tendo em vista que o país se encontra em uma grande crise econômica.

Para garantir suas intenções de voto, Bolsonaro mudou de foco e passou a dialogar com os brasileiros mais pobres. Em novembro de 2021, ele deu fim ao Bolsa Família e implementou seu próprio projeto social, o Auxílio Brasil, que atualmente concede mensalidades em torno de R$ 300 para os beneficiários de baixa renda.

Além disso, lançou também o Vale Gás, um abono que permite que o mesmo grupo receba até 50% do valor de um botijão domestico que nesse momento vem sendo comercializado por mais de R$ 100.

Ineficiência de sua gestão

De modo geral, levando em consideração os desdobramentos de seu próprio governo, resultando no aumento desenfreado da inflação, crise econômica, social, sanitária e hídrica, Bolsonaro viu nos mais pobres uma forma de garantir voto saciando, temporariamente, a fome deste povo.

“Nas eleições de 2022, Bolsonaro já não vai mais ser um outsider, ou seja, uma figura que tenta se colocar, se vender como uma liderança fora do mundo político. Ele já teve um primeiro mandato, tem uma gestão, então, tem que apresentar algo. Não pode simplesmente criticar outros gestores”, explica o cientista político Cleyton Monte, em entrevista ao Diário do Nordeste.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.