Crianças podem ter conta em corretora de investimentos?

A chegada de um filho abre um novo mundo para as famílias e cada fase de vida exige mais atenção e atualização que a anterior. Os pais sempre querem proteger e cuidar dos filhos e o mundo dos investimentos é um aliado neste caminho, afinal, o desejo dos pais é que os filhos crescem saudáveis e seguros. 

Um dos valores mais importantes que os pais devem passar para os filhos é como lidar de maneira saudável com o dinheiro. Para isso, é importante que a educação financeira esteja presente desde o começo, mostrando para a criança a maneira que as finanças da família são controladas e qual o seu papel dentro disso.

A melhor forma de ensinar é através do exemplo, afinal, seu filho irá aprender mais observando as atitudes dos pais do que com o que é dito. E no universo das finanças é a mesma coisa. A melhor maneira de ensinar seu filho a cuidar de seu dinheiro é mostrar para ele como você cuida do seu.

Investimentos para crianças 

Para começar, é preciso definir como será feita a reserva para o filho. É extremamente importante escolher quem será o titular dos investimentos, que pode ser feito em nome da própria criança, que deve ter um CPF válido, ou em nome dos pais.

Quem optar pela primeira opção, para que um investimento possa ser feito em nome da criança é preciso haver a abertura de uma conta na corretora ou banco. No momento do cadastro, quando é colocada a condição de menor, já é designado um responsável legal para administrar o investimento. Geralmente sano os pais, um tutor ou curador. 

Se os pais ou responsáveis legais resolverem efetuar os investimentos em seu próprio nome para transferir ao filho depois, é importante ficar atento para que esses recursos não se misturem ou se confundam com outros investimentos já existentes.

Também é preciso se atentar quando for realizar a transferência dos recursos para o filho, uma vez que, a depender das opções escolhidas (ações, fundos, títulos públicos, e outros), o titular precisa realizar um resgate ou venda, recolhendo imposto de renda para depois transferir para seu filho.

Por conta disso e de outros detalhes, a melhor opção é fazer os investimentos em nome da criança.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.