Volta às aulas: Presencial ou remota? Saiba a decisão dos estados brasileiros

Início de ano e a volta às aulas começa a ser uma preocupação para pais e alunos, tanto da rede pública quanto particular. Alguns estados já informaram como vai começar o ano letivo de 2022; saiba mais.

Levantamento feito pelo Portal UOL mostra como estão os preparativos para a volta às aulas em alguns estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

O avanço da vacinação das crianças tem feito com que governantes se sintam um pouco mais confortáveis com a autorização das aulas presenciais.

Não acho que as escolas sejam o ambiente mais seguro, mas também não acredito que manter apenas as escolas fechadas irá diminuir a contaminação das crianças. Pelo contrário, esses espaços devem seguir protocolos ainda mais rígidos”, avalia o professor e pesquisador da Universidade de Fortaleza (Unifor) e coordenador da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Fortaleza,  Antônio Lima Silva Neto.

Volta às aulas pelo Brasil

Veja abaixo como está, até então a decisão quanto ao início do ano letivo de 2022 nos estados brasileiros:

Não informou quanto à volta as aulas:

  • Pará
  • Tocantins
  • Rondônia

Sem decisão tomada:

  • Ceará
  • Amapá

Presencial, mas aguarda autorização das autoridades sanitárias:

  • Acre

Presencial optativa:

  • Paraíba

Hibrida (aulas presenciais e virtuais):

  • Pernambuco
Volta às aulas: Presencial ou remota? Saiba a decisão dos estados brasileiros
Volta às aulas: Presencial ou remota? Saiba a decisão dos estados brasileiros (Imagem: FDR)

Presencial obrigatória:

  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • Paraná
  • São Paulo
  • Mato Grosso do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Espírito Santo
  • Minas Gerais
  • Bahia
  • Sergipe
  • Alagoas
  • Rio Grande do Norte
  • Piauí
  • Maranhão
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Amazonas
  • Roraima

Em alguns estados que decidiram pela volta das aulas presenciais de forma obrigatória, algumas medidas como limite de alunos em sala de aula devem ser adotadas.

Além disso, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte já anunciaram a possibilidade de mudança para o ensino remoto caso o número de caos confirmados de Covid-19 continue a aumentar.

“Para manutenção do ensino 100% presencial, é necessário que a taxa de contaminação pela covid permaneça baixa. Caso haja aumento na ocupação dos leitos de covid-19, retomaremos o ensino híbrido”, afirmou a gestão baiana.

Protocolos para volta às aulas no Brasil

Ainda não é o momento de relaxar nas medidas e protocolos de biossegurança, até porque vivemos um aumento no número de casos de covid-19, principalmente da variante ômicron em muitos estados brasileiros.

“A gente estima que em meados de fevereiro a maioria dos estados alcance o pico de casos de covid-19 derivados da disseminação da ômicron“, comenta o pesquisador da Unifor.

Para o retorno seguro das atividades os estados e municípios terão que continuar adotando os protocolos de biossegurança, mesmo aqueles que não apresentarem alta no número de casos confirmados da doença.

Até porque, se um estado deixar de seguir esses procedimentos em sua totalidade, é possível que apresente grandes prejuízos para a população, o que pode acontecer é um afrouxamento das medidas conforme a situação permitir.

“A discussão agora deve focar em medidas como o controle do ar, uso de máscaras eficientes, triagem de quem tem sintomas, testagem”, sugere o médico infectologista Evaldo Stanislau, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Para ele o retorno das aulas presenciais pode ter mais benefícios do que malefícios.

Em junho do ano passado o Governo Federal publicou um documento com orientações sobre o retorno das atividades presenciais, que podem continuar a ser seguidas pelos governadores.

Entre as ações estão:

  1. Uso obrigatório de máscara;
  2. Cobrir com o braço ou lenço o nariz e a boca quando for tossir ou espirrar;
  3. Lavar frequentemente as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou higienizar com álcool em gel 70%;
  4. Não cumprimentar com aperto de mãos, beijos e abraços;
  5. Manter o distanciamento de pelo menos 1 metro;
  6. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, nem materiais didáticos, brinquedos ou jogos;
  7. Priorizar, sempre que possível, refeições empratadas em vez do autosserviço;
  8. Manter os celulares para uso pessoal evitando o compartilhamento do aparelho e realizando a higienizar frequentemente dele.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.