Empréstimo consignado tem mudanças; saiba mais

No início deste ano, a margem do empréstimo consignado, isto é, a parte da renda que pode ser comprometida com um empréstimo, foi reduzido, saindo de 40% para 35%. Até o ano passado, os aposentados e pensionistas do INSS podiam comprometer até no máximo 40% de sua renda líquida com o consignado, sendo 35% no empréstimo convencional e outros 5% através de cartão de crédito consignado.

A partir de agora, o limite é de somente 30% no empréstimo pessoal e 5% para gastos com cartão de crédito consignado. Sendo assim, o banco não poderá descontar um valor maior que o limite determinado pela margem do consignado.

Em um renda liquida de R$2 mil por mês, por exemplo, o máximo que poderá ser descontado todo mês é R$600 (para empréstimo consignado convencional) mais R$ 100 (para despesas e saques exclusivamente com cartão de crédito consignado).

O funcionamento do cartão de crédito consignado é similar ao de um cartão convencional e é utilizado para pagar produtos e serviços no comércio. A diferença é que no cartão consignado, o valor das fatura pode ser descontado de forma total ou parcial, da folha de pagamento, respeitando o limite determinado pela margem consignável.

Uma outra alteração para este ano é referente a quantidade máxima de parcelas mensais para pagamento da dívida. Agora, o limite foi reduzido e passou a ser de 72 meses, ou 6 anos. Até o fim do ano passado, o prazo era de 84 meses, ou 7 anos.

Crédito consignado 

O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas mensalmente direto do benefício previdenciário. Além dos aposentados e pensionistas do INSS, os trabalhadores com carteira assinada e os servidores públicos também podem pedir o crédito. Nestes casos, o valor das parcelas é desconto da folha de pagamento.

Por conta do baixo risco de inadimplência, os juros cobrados na modalidade são bem menores. Os aposentados e pensionistas são os que mais buscam este tipo de empréstimo. O valor máximo emprestado depende de quanto eles recebem por mês para que a renda não seja comprometida.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.