Nesta terça-feira (25), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alertou sobre a atuação irregular de Raw Trading LTD, International Capital Markets Pty, IC Markets (EU) Ltd. e IC Markets Ltd. Essas corretoras não possuem autorização para intermediar valores mobiliários.
De acordo com a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), foram encontrados indícios de que as quatro companhias se apresentavam como responsáveis nos sites www.icmarkets.com e www.icmarkets.com/global/pt/.
Em nota, a CVM informa que essas empresas procuravam captar recursos de investidores residentes no brasil para aplicações em valores mobiliários. A prática acontecia por meio de perfis em redes sociais e páginas na internet.
Por meio do Ato Declaratório CVM 19.505, a autarquia determinou a suspensão imediata de veiculação de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários — de forma direta ou indireta.
O motivo é que as empresas não fazem parte do sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei 6.385/76. Em caso de descumprimento da determinação, as companhias estarão sujeitas à multa diária de R$ 1 mil.
CVM suspende serviços de mais 3 corretoras
No mesmo dia, a CVM também emitiu alerta sobre a atuação irregular de KOI Global LLC, Ventura Group e Orotrader. Conforme a SMI, há indícios de que essas companhias se apresentam como responsáveis no site www.orotrader.com.
Essas empresas, segundo a autarquia, também buscavam captar valores de investidores residentes no país para aplicações em valores mobiliários. O ato acontecia pelas redes sociais e página na internet.
Por meio do Ato Declaratório CVM 19.513, a autarquia também determinou a imediata suspensão de veiculação de oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários — de forma direta ou indireta. Caso não adotem a determinação, os envolvidos poderão sofrer multa de R$ 1 mil por dia.
Pedido da CVM à população
Caso alguém seja investidor ou receba proposta de investimento por parte de uma das companhias citadas, a CVM pede que entre em contato por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).
De forma preferencial, a autarquia pede que a pessoa forneça detalhes da oferta e a identificação dos indivíduos envolvidos. Dessa forma, a CVM poderá realizar a pronta atuação no caso.