O último ano foi um grande momento para as startups no Brasil. As empresas receberam R$ 53 bi em 2021 e obtiveram destaque em seus setores.
Em 2021, foi batido o recorde de investimentos nas empresas de inovação e tecnologia. O jornal Folha de São Paulo publicou recentemente informações reunidas pela plataforma de monitoramento Distrito. De acordo com a plataforma, as startups brasileiras receberam R$ 53 bilhões em investimentos durante o ano de 2021.
Setores que receberam investimento
Apesar do ano ter sido promissor para empresas startups, alguns setores se mostram mais aptos a receber investimentos. Confira os segmentos em que mais se investiu em 2021:
FinTech: 176
RetailTech: 87
HealthTech: 69
Real Estate: 32
Mobilidade: 20
Valor arrematado por cada setor:
FinTech: R$ 20.9 bilhões
RetailTech: R$ 7.8 bilhões
Real Estate: R$ 6.06 bilhões
HealthTech: R$ 2.9 bilhões
Mobilidade: R$ 2.3 bilhões
O investimento bilionário em startups brasileiras se deu por diversos fatores. Até março do último ano, o Banco Central deixou a taxa Selic em 2%, desse modo os investimentos de renda fixa se tornaram pouco atrativos e as startups passaram a ser um investimento convidativo.
A cotação do dólar também influenciou no bom momento para as startups, já que a moeda estadunidense ultrapassou os 5 reais na grande parte de 2021 e com isso os investimentos no Brasil se tornaram mais baratos para o mercado de fora.
Grandes mercados como Estados Unidos e Europa possuem grande disputa e se encontram saturados, a disponibilidade das startups do Brasil alavancaram o número de investimentos.
O que esperar de 2022
O ano ainda está começando, mas as previsões para o mercado de startups já foram lançadas. Mesmo que o mercado de câmbio não apresente queda, o aumento de juros da Selic, que se encontra em 9,52% ao ano, tornará os investimentos em outros produtos novamente interessantes.
Não se espera que o ano de 2022 seja de um novo recorde de investimentos em startups, isso porque existe o receio de uma nova onda da Covid-19 com as novas variantes e os números voltando a crescer. Além disso, as eleições presidenciais prometem instabilidade para a economia brasileira.