- O seguro de carro está ficando mais caro;
- O índice de preços do seguro automóvel considera gênero, região, faixa etária e a idade do veículo;
- O valor varia de acordo com diversas características.
No mês de novembro, o preço do seguro de automóvel voltou a registrar alta se comparado ao mês de outubro. Antes, o seguro estava em queda por sete meses consecutivos, de acordo com os dados da TEx. Saiba dicas para economizar.
O índice de preços do seguro automóvel (IPSA), que considera gênero, região, faixa etária e a idade do veículo.
No primeiro mês do ano, ao contratar o serviço para um automóvel de R$ 50 mil, o Índice estava fixado em 5,6% e o segurado pagava R$ 2.800 pelo serviço.
No mês de novembro, o percentual foi para 5,1%, o que implica no valor de R$ 2.550. Um mês antes, o percentual estava em 5,0%, o que implicava no valor de R$ 2.500.
Um estudo realizado pela insurtech traz informações quanto à evolução dos valores por gênero e indica que o valor em novembro o seguro para o sexo masculino teve uma queda indo para 5,3%. Porém, o feminino subiu de 4,6% para 4,9%.
Quando a comparação é por faixa etária, o índice mostra que os motoristas mais novos costumam pagar mais pelo seguro. A ‘geração Z’ (1990-2014) paga quase o dobro do que os ‘Baby Boomer’ (1943-1964).
Um outro fator é a região em que o segurado reside também é analisado para a definição de preços dos seguros.
As cidades que possuem de 10 a 20 mil habitantes possuem o seguro mais barato do mercado, enquanto os motoristas de cidades entre 100 e 500 mil habitantes pagam o maior valor, juntamente com cidades entre 5 a 10 mil habitantes.
Outro fator que interfere nos preços dos seguros são a idade do veículo, o preço dele na tabela Fipe e a quantidade de quilômetros rodados. O estudo aponta que o valor do seguro para um carro usado, de 6 a 10 anos, custa quase o dobro do de um zero quilômetro.
O índice é produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela companhia, e é dividido em seis indicadores. Ele leva em conta a inflação geral.
Como economizar no seguro?
Reduza o risco
O seguro do carro está diretamente ligado à quantidade de risco percebida pela seguradora a partir dos seus hábitos e do seu perfil.
Assim, um carro que dorme na rua está mais exposto ao perigo de ser furtado ou danificado na madrugada. Mesmo que muitos
jovens possam ser condutores zelosos, entende-se que fatores como a inexperiência e a vontade de se exibir para o seu grupo social aumentam a propensão de acidentes. Isso significa que, se você passar a guardar o carro em uma garagem e não dividi-lo com um motorista com idade abaixo de 25 anos, o valor cobrado pela seguradora será menor.
Mas se você guardar o carro na garagem e não dividir ele com um motorista abaixo de 25 anos, o valor cobrado pelo segurado será menor.
Porém, não vale mentir para a empresa, pois se descobrir que você deu informações falsas para pagar um seguro mais barato e o seu carro sofrer um sinistro justamente em uma situação não condizente com o perfil que você declarou, você pode ter problemas para receber a indenização.
Abra mão dos serviços extras
As seguradoras oferecem um leque de serviços extras que acabam acrescentando mais conveniência para o seguro, mas engordam o valor do prêmio que pode acabar deixando o seguro 25% mais caro.
Faça uma análise racional do que realmente é mais importante para você e corte tudo aquilo que não for essencial.
Caso você rode com o carro apenas dentro da cidade, não precisa ter à disposição um serviço de socorro mecânico de longa distância,em que um guincho poderá atendê-lo a mais de 100 km de sua residência.
Ter um carro reserva é ótimo, mas dependendo de quantos deslocamentos você realiza na rotina,pode ser mais barato usar aplicativos de transporte, caso necessário.
Isso vale para a facilidade como a cobertura de vidros e faróis, no qual as peças são trocadas sem que seja necessário usar a franquia.
No caso de um carro popular, pode ser mais vantajoso no longo prazo comprar um para-brisa novo do que contratar essa proteção que pode acabar nem sendo usada.