Número de trabalhadores subutilizados volta a cair; entenda o que isso significa

Mercado de trabalho reforça a desvalorização do brasileiro. Nos últimos meses, os indicativos de empregabilidade não se mostraram nada positivo. Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus, milhares de pessoas perderam seus empregos. De acordo com o último levantamento do Pnad há cerca de 29,9 milhões de cidadãos subutilizados. Acompanhe.

Se manter com uma atuação no mercado de trabalho tem sido algo cada vez mais difícil para a população brasileira. Os indicativos de desvalorização do trabalhador estão em alta constante. Em outubro, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelou que há quase 30 milhões de brasileiros subutilizados.

Estatísticas negativas

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma queda de 6,5% (menos 2,1 milhões de subutilizados) em comparação ao trimestre anterior. Já a retratação foi de 9,6% (menos 3,2 milhões de pessoas) levando em consideração os indicativos de 2020.

É válido ressaltar que os trabalhadores subutilizados são aqueles que atuam como uma espécie de mão de obra desperdiçada. Eles equivalem a todos os cidadãos que estão desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar.

Quando contabilizada no trimestre encerrado em outubro, a taxa de subutilização foi equivalente a 27,9%. Já em julho, ela ficou em 29,6%.

Mercado de trabalho em 2022

Para o próximo ano, não há muitas projeções positivas com relação ao desenvolvimento do mercado de trabalho. Ainda mediante os efeitos da atual crise sanitária, econômica, politica e social, o Brasil deve permanecer com o desemprego em alta.

Atualmente a população que foi afastada de seus cargos vem recorrendo aos direitos trabalhistas, como o seguro desemprego, para garantir uma renda mínima e manter as despesas da casa em dia.

Para ter acesso ao seguro desemprego é preciso, antes de mais anda, ter atuado de carteira assinada. Além disso, o governo só paga o abono mediante o cumprimento das seguintes regras:

  • Tiver sido dispensado sem justa causa;
  • Estar desempregado quando fizer a solicitação do benefício;
  • Que tenha recebido pelo menos 12 salários nos últimos 18 meses. Essa regra é válida para a primeira solicitação;
  • Que tiver exercido, pelo menos, nove meses de trabalho nos últimos 12 meses, quando fizer o segundo pedido de seguro-desemprego;
  • Que tiver trabalhado com carteira assinada em todos os 6 últimos meses, a partir do terceiro pedido;
  • Que não tenha renda própria para o seu sustento e sustento da família;
  • Que não recebe benefícios de prestação continuada da Previdência Social. A regra é válida exceto para pensão por morte e auxílio-acidente.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.