Com Auxílio Brasil, expectativa é que popularidade de Bolsonaro suba só em abril

Bolsonaro tenta aumentar sua popularidade mediante a concessão de projetos sociais. Em 2022, o Brasil deve vivenciar uma das eleições mais acirradas da sua história. O atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, irá concorrer com o ex-chefe de estado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para garantir o eleitorado dos mais pobres, seu governo investirá no Auxílio Brasil.

Com Auxílio Brasil, expectativa é que popularidade de Bolsonaro suba só em abril (Imagem: FDR)
Com Auxílio Brasil, expectativa é que popularidade de Bolsonaro suba só em abril (Imagem: FDR)

A corrida para as eleições de 2022 está prestes a começar e ciente da oposição forte, Bolsonaro busca estratégias para se manter no poder. Desde que foi autorizada a candidatura de Lula, o atual chefe de estado tenta dialogar com a população vulnerável através da concessão do Auxílio Brasil.

Eleições pautadas pelas políticas sociais

Ciente de que não tem o apoio dos brasileiros mais pobres, Bolsonaro passou a aprovar uma série de benefícios sociais destinados a esse grupo como uma forma de tentar garantir sua reeleição. Além do Auxílio Brasil, o gestor aprovou também o vale gás, vale merenda e outros projetos temporários.

As ultimas pesquisas realizadas pela Datafolha mostram que Lula está na frente de Bolsonaro. É válido ressaltar que o candidato pelo PT é conhecido mundialmente por sua forte atuação social.

Lula foi homenageado pela ONU por tirar o Brasil do mapa da fome e durante suas duas gestões concedeu uma série de politicas públicas responsáveis por reduzir a desigualdade social no Brasil.

Auxílio Brasil como estratégia de campanha

Recentemente, Bolsonaro deu fim ao Bolsa Família, projeto fomentado no governo Lula, e criou o Auxílio Brasil. O novo programa tem a mesma finalidade do BF que é garantir uma renda mínima para os mais vulneráveis.

No entanto, Bolsonaro aumentou o valor do abono para R$ 400, sendo a quantia ainda insuficiente diante do atual cenário de crise econômica. Há especulações de que a partir de abril o benefício suba para R$ 600, funcionando como uma espécie de auxilio emergencial.

De modo geral, analistas políticos acreditam que Bolsonaro passará a investir na execução de projetos temporários com foco nos mais pobres. Porém, diante da popularidade e identificação com Lula, nordestino, com sua carreira construída em prol dos trabalhadores, o atual presidente pode não ganhar o eleitorado desse grupo.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.