Bolsonaro tenta aumentar sua popularidade mediante a concessão de projetos sociais. Em 2022, o Brasil deve vivenciar uma das eleições mais acirradas da sua história. O atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, irá concorrer com o ex-chefe de estado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para garantir o eleitorado dos mais pobres, seu governo investirá no Auxílio Brasil.
A corrida para as eleições de 2022 está prestes a começar e ciente da oposição forte, Bolsonaro busca estratégias para se manter no poder. Desde que foi autorizada a candidatura de Lula, o atual chefe de estado tenta dialogar com a população vulnerável através da concessão do Auxílio Brasil.
Eleições pautadas pelas políticas sociais
Ciente de que não tem o apoio dos brasileiros mais pobres, Bolsonaro passou a aprovar uma série de benefícios sociais destinados a esse grupo como uma forma de tentar garantir sua reeleição. Além do Auxílio Brasil, o gestor aprovou também o vale gás, vale merenda e outros projetos temporários.
As ultimas pesquisas realizadas pela Datafolha mostram que Lula está na frente de Bolsonaro. É válido ressaltar que o candidato pelo PT é conhecido mundialmente por sua forte atuação social.
Lula foi homenageado pela ONU por tirar o Brasil do mapa da fome e durante suas duas gestões concedeu uma série de politicas públicas responsáveis por reduzir a desigualdade social no Brasil.
Auxílio Brasil como estratégia de campanha
Recentemente, Bolsonaro deu fim ao Bolsa Família, projeto fomentado no governo Lula, e criou o Auxílio Brasil. O novo programa tem a mesma finalidade do BF que é garantir uma renda mínima para os mais vulneráveis.
No entanto, Bolsonaro aumentou o valor do abono para R$ 400, sendo a quantia ainda insuficiente diante do atual cenário de crise econômica. Há especulações de que a partir de abril o benefício suba para R$ 600, funcionando como uma espécie de auxilio emergencial.
De modo geral, analistas políticos acreditam que Bolsonaro passará a investir na execução de projetos temporários com foco nos mais pobres. Porém, diante da popularidade e identificação com Lula, nordestino, com sua carreira construída em prol dos trabalhadores, o atual presidente pode não ganhar o eleitorado desse grupo.