O seu perfil é daquele que decide ir as compras num momento de tristeza? Ou quando está feliz decide comprar um presente para si mesmo pois você merece? A emoção é responsável por movimentar muitos de nossos gastos e a área que estuda esta relação é a economia comportamental. Entenda.
A economia comportamental estuda fatores emocionais, sociais, culturais e psicológicos que afetam nossas escolhas no momento de consumir. É comum deixarmos a razão de lado quando queremos comprar algo que desejamos. Ao fazer isso, é normal bater aquele peso na consciência ou causar algo pior, como dívidas e parcelas.
Como funciona a economia comportamental na prática
É importante destacar três pontos:
- Como a ansiedade mexe com as nossas decisões na hora de consumir
- A relação entre economia comportamental e aposentadoria
- Como utilizar esse conhecimento para organizar suas finanças de melhor maneira
Ansiedade
A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse que 9,3% dos brasileiros enfrentam algum tipo de ansiedade, e estudos tentam atrelar esse sentimento com o dinheiro.
De acordo com o estudo do Instituto de Políticas sobre Dinheiro e Saúde Mental, 93% das pessoas gastam mais do que podem, cerca de 50% pedem empréstimos sem necessidade e 71% deixam de pagar as dívidas. Tudo causado pela ansiedade.
Aposentadoria
Um dos fatores que a economia comportamental analisa é a relação com o futuro. A teoria diz que as pessoas que olham para o futuro costumam guardar mais dinheiro mirando na aposentadoria.
Organização de finanças
Segundo pesquisas feitas na área, as pessoas sabem que precisam economizar, mas poucas de fato começam. Um dos desafios é resolver esse problema através de pequenas mudanças na rotina. Para transformar a economia um hábito, os pesquisadores geralmente focar na felicidade.
O cérebro foca no curto prazo e na felicidade momentânea, por conta disso, planejar algo no longo prazo pode ser difícil.
Dicas para economizar
Para começar, pense em três passos iniciais:
- Revise todos os seus gastos dos últimos três meses ou mais
- Anote todas as receitas; se for um trabalhador autônomo, faça uma média de seus ganhos
- Tente fazer uma previsão do quanto deve ganhar e gastar ao longo de todo o ano.
Com isso, você terá uma forma básica de orçamento, mas que vai te ajudar a visualizar de forma mais clara suas despesas obrigatórias e aquelas que você pode eliminar.