Empresas estão usando o ‘sabático social’ para manter funcionários engajados; saiba mais

Conheça o sabático social, prática adotada pelas empresas para o enfrentamento da pandemia. Estratégia tem a finalidade de diminuir a saída de funcionários das corporações.

Empresas estão usando o 'sabático social' para manter funcionários engajados; saiba mais
Empresas estão usando o ‘sabático social’ para manter funcionários engajados; saiba mais (Imagem: FDR)

Um dos grandes efeitos da pandemia é a mudança de área adotada por profissionais de praticamente todos os setores, ela vem sendo denominada de “grande renúncia”, fazendo alusão a saída voluntária de uma área para outra.

Se engana quem pensa que essa pratica tem sido feita apenas pelos funcionários mais recentes, o que tem sido visto são pessoas abandonando áreas em que atuam há anos.

Como estratégia para o enfretamento dessa debandada surgiu o sabático social.

Afinal, o que é o Sabático Social?

Na prática essa iniciativa funciona da seguinte forma:

A empresa seleciona alguns funcionários e os envia para realização de trabalhos diferentes das suas práticas dentro da empresa.

Eles são convidados a realizarem trabalhos em equipe ao redor do mundo.

Essa prática tem um grande valor social, pois, é possível desenvolver práticas que devolvam resultados para a sociedade.

Uma das empresas que resolveu adotar essa prática foi a SAP, empresa alemã de software empresarial.

Em conversa com a Reuters a diretora global de responsabilidade social corporativa da SAP, Alexandra van der Ploeg, responsável pelo projeto, explicou melhor sobre essa prática corporativa.

A diretora afirmou que o programa acontece da seguinte forma:

Os funcionários tiram uma folga do seu trabalho e participam de um desafio estratégico por 4 semanas, que acontece em uma organização sem fins lucrativos que esteja enfrentando problemas.

Na SAP essa prática começou em 2012 e até então mais de 1.300 funcionários participaram em 51 países, em parceria com quase 500 organizações sem fins lucrativos e empresas sociais, impactando 6 milhões de vidas.

Durante a pandemia o envio de grupo de funcionários não aconteceu, mas a empresa continuou ofertando o programa através de consultorias virtuais gratuitas.

Essa prática tem se popularizado nos Estados Unidos da América e pode chegar ao Brasil em breve.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.