Através de cartilha, o Observatório Covid-19 Fiocruz lança orientações aos brasileiros para que façam comemorações deNatal e Réveillon seguros. De acordo com o observatório, embora o país registre queda nos indicadores da doença, ainda é cedo para considerar que a pandemia chegou ao fim.
A nova variante Ômicron representa um alerta de que os cuidados precisam ser mantidos assim como no último Natal e Ano Novo com o surgimento da variante Delta.
O que dia a Fiocruz
De acordo com o observatório é preciso avançar com a vacinação, bem como manter as medidas de proteção. Na última segunda-feira (13), foi lançada a cartilha com informações que serão divulgadas também em cards através das redes sociais.
“O objetivo é esclarecer, dialogar e pactuar estratégias solidárias e conscientes para que possamos manter as festas cuidando uns dos outros, bem como incentivar familiares, amigos e colegas de trabalho não imunizados a se vacinarem”, destaca a cartilha.
A segunda edição do material de cuidados para as festas de fim de ano em decorrência do coronavírus foi desenvolvida por pesquisadores da área e alerta ainda os grupos de riscos como idosos e crianças que não atingiram a idade de vacinação.
Com a recomendação de que se evitem aglomerações, a cartilha traz orientações de cuidados para os encontros entre familiares e entre amigos que devem ser os mais comuns de acontecer no período.
“Estamos num cenário mais favorável do que no ano passado, mas ainda temos que nos manter alertas, especialmente diante das incertezas relacionadas à nova variante e à intensidade de circulação de pessoas nesse período do ano”, destaca Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz.
O coordenador ainda aconselha que o principal cuidado neste fim de 2021 seja garantir que todos estejam vacinados com o esquema completo, incluindo a dose de reforço.
Para quem ainda não se imunizou completamente, a recomendação é de que vá ao posto de saúde 14 dias antes do evento para que possa estar protegida e ajudar a proteger os outros também.
O observatório ressalta a importância do incentivo à vacinação nos grupos familiares, e rede de amigos. Dessa forma, quanto mais pessoas protegidas, menores as chances de uma avalanche de novos casos em 2022.