Rio de Janeiro exige passaporte da vacina para mais estabelecimentos

Nesta quinta-feira, 2, a Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) informou que irá ampliar a exigência de apresentação do passaporte da vacina. De agora em diante, o documento passará a ser cobrado em mais estabelecimentos que antes, sendo válido tanto para os residentes da capital carioca quanto para os turistas. 

A medida foi implementada em virtude do receio quanto a nova variante da Covid-19, a ômicron. O decreto que regulamenta as novas regras do passaporte da vacina já foi publicado no Diário Oficial do Município e, portanto, já está em vigor. 

Isso quer dizer que em todo o Rio de Janeiro, táxis, carros de aplicativo, shoppings e mais deverão cobrar a apresentação do passaporte da vacina na entrada dos estabelecimentos ou meios de transporte.

Quem tiver interesse, pode conferir a lista completa na publicação do veículo de imprensa oficial do município.

Vale ressaltar que essa lista de lugares onde o documento deverá ser apresentado passará por uma revisão pelo prefeito Eduardo Paes. Se alguma norma for alterada, uma nova publicação será feita para validar o novo formato do texto. 

De qualquer maneira, continua prevista a aplicação de multas para os estabelecimentos que descumprirem a exigência do passaporte da vacina. Na oportunidade, o secretário de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou a preocupação do município com o surgimento da variante ômicron. 

“A princípio, é uma variante que responde bem à vacinação. A vacina protege contra a variante ômicron, não temos nenhuma evidência que indique o contrário”, declarou o chefe da pasta. 

É importante explicar que a apresentação do passaporte da vacina requer o preenchimento com as duas doses ou a dose única, todas obrigatórias contra a Covid-19, com base no esquema vacinal deliberado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Agora, o documento deve ser apresentado em:

  • Bares, lanchonetes, restaurantes e refeitórios (áreas internas ou cobertas);
  • Boates, casas de espetáculos, festas e eventos em geral;
  • Hotéis, pousadas e aluguel por temporada;
  • Salões de beleza e centros de estética;
  • Academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas (já era exigido);
  • Estádios e ginásios esportivos (já era exigido);
  • Cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação (já era exigido);
  • Museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in (já era exigido);
  • Conferências, convenções e feiras comerciais (já era exigido).

Ressaltando que, segundo o plano municipal de imunização da capital carioca, toda a população com 12 anos ou mais precisa ter completado o esquema vacinal com as duas primeiras doses da vacina contra a Covid-19.

Ainda assim, cerca de 600 mil residentes da capital ainda não se dirigiram aos postos de vacinação para receber a segunda dose. 

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.