Os impactos do PIB negativo na seu dia a dia e nos investimentos

O IBGE divulgou nesta quinta, 2, que pela segunda vez seguida, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil registou queda. O agronegócio foi um dos setores responsáveis por puxar a queda, quando caiu 8%, ao passo que o setor de serviços conseguiu crescer 1,1%. Este resultado chama a atenção dos investidores que pensam de que forma isto pode afetar os investimentos.

O PIB no vermelho deixa os investidores em alerta. A produção em ritmo menor prejudica vários setores e reflete ainda na participação de estrangeiros no Brasil. Na manhã de ontem, mesmo com a divulgação desde resultado negativo, o Ibovespa registrou alta de 1,40%.

PIB e investimentos 

Falando sobre os investimentos, mesmo com o país passando por um momento de recessão técnica, com inflação em alta, agronegócio em um péssimo momento, entre outros fatores negativos, a carteira de investimentos deve permanecer pautada na diversificação e na cautela, segundo a chefe de departamento da Rico, Rachel de Sá.

Confira o que Ariane Benedito, economista da CM Capital disse para os investimentos ao Estadão 

“Do lado da oferta, o destaque foi o grupo de agropecuária, especialmente porque o setor registrou um dos maiores resultados positivos no primeiro trimestre do ano. Quando olhamos ativos relacionados aos setores negativos, indústrias e agropecuária, ações de empresas podem sofrer no próximo balanço”.

Falando sobre demanda, o consumo das famílias foi um destaque positivo, provando que a retomada da economia e a vacinação em massa estimula a população a consumir mais. Com isso, o setor reaqueceu e trouxe adição para o PIB.

No lado setorial, ao considerar os componentes que registraram queda ou crescimento nulo, como o agro e a indústria, os investidores começam a voltar a atenção para estes setores.

Empresas do ramo alimentício, em especial as que produzem café, soja e milho podem demonstrar frustração no próximos balanços, podendo refletir no valor das ações.

Para este mês de dezembro, é observada a avaliação positiva para os serviços e negativa, porém, podendo melhorar, o agro e a indústria.

O segredo é a alavancagem e a proteção da carteira de investimentos. “neste momento, com uma atividade desacelerada, o mercado de ações abre oportunidade para que o investidor compre ações que tenham grande probabilidade de se restabelecer e apresentando resultados sólidos no longo prazo, ganhando em juros sobre capital, dividendos e tenham a oportunidade de fazer a proteção dessa carteira de renda variável com ativos de inflação e juros que no momento apresentam projeções de alta”, finalizou.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.