Afinal, quem precisa receber a 3ª dose da vacina contra COVID-19?

No dia 16, o Governo Federal determinou a antecipação da 3ª dose da vacina contra a Covid-19 e ampliou o público-alvo. A recomendação anterior era aplicar a dose de reforço nos profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos (pessoas com problemas no sistema imunológico).

Após a ampliação, toda a população adulta, a partir dos 18 anos, poderá receber a 3ª dose da vacina contra a Covid-19. Além disso, o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço foi reduzida para cinco meses, sendo que antes era de seis meses.

O Ministério da Saúde recomendou que os municípios utilizem a vacina da Pfizer para a 3ª dose da vacina contra a Covid-19. Porém, caso não haja a disponibilidade desse imunizante poderão ser usadas às vacinas Astrazeneca ou Janssen.

Além disso, a pasta continua apostando no esquema heterólogo, ou seja, a dose adicional deve ser de uma vacina diferente. O imunizante mais utilizado como primeira e segunda dose no Brasil foi a AstraZeneca, por esse motivo, agora deve ser utilizado a Pfizer.

O novo prazo da 3ª dose da vacina contra a Covid-19 e a ampliação do público-alvo foi decidido após a divulgação de um estudo da Universidade de Oxford. De acordo com a pesquisa, a resposta imune teve queda, principalmente, a partir do quinto mês após concluir a sequência vacinal.

Por esse motivo, o intervalo adotado foi de cinco meses para todos os imunizantes utilizados no Brasil: Coronavac, Pfizer e AstraZeneca. A única exceção é para a vacina da Janssen que tem um intervalo de dois meses.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 158 milhões de brasileiros poderão receber a 3ª dose. Por enquanto, mais de 100 milhões já estão aptos a tomar a vacina, pois completaram a sequência vacinal há mais de cinco meses.

A estimativa da pasta é que 12,5 milhões de pessoas tomem a 3ª dose no mês de novembro, 2,9 milhões em dezembro, 12,4 milhões em janeiro, 21,8 milhões em fevereiro, 29,6 milhões em março, 19,6 milhões em abril e 4,3 milhões em maio.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a dose de reforço deve ser aplicada entre os meses de novembro de 2021 e maio de 2022. Ainda não foi informado se a vacinação continuará sendo renovada a cada cinco meses.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.