4 tipos de investimentos ideais para quem está começando com pouco dinheiro

Apesar de alguns pensarem que investimentos podem ser feitos apenas por quem possui muito dinheiro, o mercado financeiro também é acessível para quem tem pouco capital — e está iniciando na área. Conheça 4 tipos de investimentos ideais para quem está começando com pouco dinheiro.

4 tipos de investimentos ideais para quem está começando com pouco dinheiro
4 tipos de investimentos ideais para quem está começando com pouco dinheiro (Imagem: Montagem/FDR)

Conforme análise do BTG Pactual, o primeiro passo, para quem deseja começar a investir com pouco dinheiro, é ter consciência que não existe uma aplicação perfeita. Isso acontece porque a decisão sobre a opção mais adequada depende de alguns aspectos pessoais.

Inicialmente, o interessado em investir deve avaliar o próprio perfil de investidor — entre conservador, moderado e arrojado (ou agressivo). Dessa forma, será possível saber sua tolerância a riscos, de modo a guiar as decisões.

Em seguida, a pessoa deve estabelecer os objetivos ao investir. O mercado financeiro conta com opções para variados planos. O cidadão precisa identificar e buscar aqueles que possuem relação com cada meta e prazos.

Também é importante analisar a liquidez — rapidez e facilidade para converter o investimento em dinheiro —, risco e rentabilidade.

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4 tipos de investimentos recomendados para quem está começando com pouco dinheiro

Essa opção pode ser considerada por quem considera montar uma reserva de emergência ou sair da poupança. Ela tem rendimento pós-fixado, que acompanha a taxa Selic. O rendimento pode variar conforme o tempo. Essa aplicação tem rentabilidade diária.

O Tesouro Selic tem alta liquidez. Os resgates podem ser feitos antecipadamente — sem perder a rentabilidade.

Essa opção tem taxa de rendimento estabelecida em um percentual na hora da contratação. Assim, é possível saber quanto receberá no fim do período estabelecido, caso mantenha a aplicação até o vencimento. Ela possui alta liquidez, já que o governo garante a recompra dos títulos do Tesouro.

Há dois tipos de títulos do Tesouro prefixado: com pagamento de cupons semestrais ou com juros no vencimento.

Essa é uma modalidade híbrida, por combinar uma taxa pós-fixada com outra prefixada. A opção usa a taxa oficial da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também há a adição de uma taxa fixa, a ser definida pelo emissor. Estes são títulos de médio a longo prazo.

O pagamento dos juros pode acontecer no vencimento ou com cupons semestrais. Todas as opções oferecidas pelo governo seguem a tabela regressiva do Imposto de Renda. Para aplicações com, ao menos 720 dias, a alíquota mínima é de 15%.

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) tem a emissão feita por bancos — para captação de recursos que serão usados nos projetos e atividades. A rentabilidade pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. O CDB tem cobrança de Imposto de Renda, conforme tabela regressiva.

Essa opção ainda tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) — que garante retorno do dinheiro aplicado em caso de falência. O teto de proteção é de R$ 250 por CPF ou CNPJ e por instituição financeira. Existe um limite global de R$ 1 milhão.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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