Na última semana, chegou ao Brasil a fintech alemã N26, que é apresentada como a “segunda geração” das fintechs e que tem o objetivo de se destacar perante as concorrentes do mercado financeiro e tecnológico como o Inter, Nubank, C6 e outros.
O N26 já iniciou a fase de testes para sua operação no Brasil com a participação de 2000 pessoas envolvidas na testagem da plataforma da fintech. A empresa é avaliada em R$49,904 bilhões, ou US$ 9 bilhões.
O objetivo mais importante da empresa é o de facilitar e aprimorar a relação das pessoas com o dinheiro. Porém, a fintech ainda não explicou para o mercado como isto será trabalhado. A N26 possui atualmente 7 milhões de usuários.
A fintech alemã se mostrava interessada em ingressar no mercado brasileiro desde quando espera uma licença do Banco Central, em 2019.
A estimativa para o lançamento do banco em solo brasileiro está prevista para o primeiro semestre de 2022. A fintech será gerida pela equipe pioneira local do banco que possui 50 empregados no país.
“O acesso digital e o relacionamento mais próximo e centrado no usuário permitiu a abertura de milhões de contas digitais. Mas, mesmo assim, a relação do brasileiro com dinheiro não melhorou”, disse Eduardo Prota, diretor do N26 Brasil.
A N26 já chegou a 25 países até momento. Com a aterrissagem no Brasil, o banco atinge seu 26º país de atuação.
Objetivo
O N26 chega ao nosso país com um aspecto descontraído e destaca no portfólio que está presente em 26 países e que possui confiança e experiência global. Sendo assim, o banco quer promover o cuidado com o dinheiro.
“Queremos resolver o problema do brasileiro. O acesso aos produtos ficou mais fácil, mas o aconselhamento segue difícil. É como se você fosse a uma farmácia e começasse a ter que buscar remédios sem conhecimento”, disse Eduardo.
Por fim, Eduardo reforça que para começar a atuar no país, o banco digital irá fazer algo a mais do que somente desenvolver conteúdo.
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