PEC dos Precatórios que cria recursos para Auxílio Brasil avança na Câmara

Câmara dos Deputados aprova PEC dos precatórios e pode liberar verba para o Auxílio Brasil. Nessa quinta-feira (21), os parlamentares se reuniram para avaliar o texto do projeto que tem como finalidade alterar o funcionamento dos pagamentos das dívidas da União. Entenda os impactos da proposta.

PEC dos Precatórios que cria recursos para Auxílio Brasil avança na Câmara (Imagem: FDR)
PEC dos Precatórios que cria recursos para Auxílio Brasil avança na Câmara (Imagem: FDR)

Uma nova brecha orçamentária pode se abrir para custear o Auxílio Brasil. Com a PEC dos precatórios aprovada, o governo federal pode levantar novos recursos a partir do adiamento da quitação de suas contas.

Com 23 votos a favor, os deputados optaram por mudanças no pagamento e também no cálculo de reajuste do teto orçamentário.

Detalhes sobre a validação da PEC dos Precatórios

De acordo com relator do texto, Hugo Motta (Republicanos-PB), o novo modelo de pagamento deverá abrir uma brecha de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões no orçamento de 2022.

Com isso, as novas regras fiscais irão gerar um lucro de R$ 39 bilhões. Do valor da PEC, R$ 24 bilhões serão encaminhados para um reajuste no cofre da União.

O deputado defende que a alteração da PEC é essencial para que o governo consiga implementar o Auxílio Brasil. O programa deverá beneficiar 17 milhões de pessoas com mensalidades de R$ 400.

Além disso, a mudança nos precatórios permitirão a aquisição de 11 milhões de vacinas contra a covid-19, defendeu ele.

Se não for aprovada pelo Congresso, a proposta dos precatórios terá um custo de R$ 89 bilhões em 2022. Neste ano, o governo gastou R$ 54 bilhões com esse mesmo problema. É válido ressaltar que mesmo com a aceitação da Câmara, o texto ainda deve ser encaminhado para a validação do Senado.

Sobre o Auxílio Brasil

O programa está em processo de tramitação, sendo necessário resolver suas questões orçamentárias. Caso aprovado, deverá passar a funcionar entre novembro e dezembro, liberando as mensalidades de R$ 400 para seu público alvo.

O governo fará a seleção dos beneficiários através de sua plataforma do Cadastro Único. Isso implica dizer que quem desejar se candidatar precisa estar devidamente registrado e comprovar a situação de vulnerabilidade social.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.