Governo afirma que o cartão de pagamento de seu novo projeto já está em produção. De acordo com uma publicação do O Globo, o Ministério da Cidadania passou a elaborar os dispositivos de pagamento do Auxílio Brasil. Estampado com a bandeira do país, ele deverá passar a ser entregue nas próximas semanas.
A consolidação do Auxílio Brasil virou uma grande dúvida em todo o território nacional. Enquanto o presidente afirma que irá extrapolar o teto de gastos e o mercado financeiro reage negativamente, os secretários da equipe econômica pedem exoneração e o ministério da cidadania afirma que tudo está sob controle divulgando a criação dos cartões de pagamento.
De fato, ainda não se sabe quando e como o Auxílio Brasil passará a funcionar. Alguns representantes do governo defendem que entre novembro e dezembro o abono já estará disponível. No cartão que autorizará o pagamento há o slogan “Pátria amada, Brasil”.
De fato, há chances de o Auxílio Brasil ser aprovado?
Ainda não se sabe como o projeto poderá funcionar. O governo precisa encontrar alternativas em seu orçamento, porém Bolsonaro já afirmou o interesse de ultrapassar o teto de gastos.
Se for por esse caminho, o chefe de estado ampliará ainda mais a crise e inflação vivenciada no país, tendo em vista a reação negativa do mercado financeiro.
Pelos últimos anúncios concedidos por ele, o programa teve sua mensalidade reajustada de R$ 300 para R$ 400. A previsão é de que 17 milhões de famílias sejam contempladas, mas ainda não foram anunciadas as regras de concessão.
Até o momento o que se sabe é que para ser beneficiário é preciso estar inscrito no Cadastro Único e comprovar a situação de vulnerabilidade social. No entanto, o governo não detalhou como fará o processo de triagem e seleção desses 17 milhões, levando em consideração que nesse momento o Brasil voltou ao mapa da fome.
De modo geral, espera-se que o programa seja novamente recusado, que o Bolsa Família permaneça funcionando e que o auxílio emergencial seja renovado. Esse é o plano B, defendido por analistas políticos e econômicos que não acreditam na capacidade de Bolsonaro de resolver tal situação.