Lula defende criação de novo Bolsa Família pagando R$ 600 aos vulneráveis

Futuro social do país vira assunto central entre imprensa e políticos. Nessa semana, o presidente Jair Bolsonaro deu novas informações sobre o Auxílio Brasil, sugerindo uma mensalidade de R$ 400. No entanto, o valor ainda se mostra insuficiente, fazendo com que o ex-chefe de estado, Lula, proponha um auxílio de R$ 600.

Lula defende criação de novo Bolsa Família pagando R$ 600 aos vulneráveis (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)
Lula defende criação de novo Bolsa Família pagando R$ 600 aos vulneráveis (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

Diante das incertezas do governo federal na implementação do Auxílio Brasil, começaram a surgir diversas especulações sobre o futuro dos mais pobres.

Referência por sua atuação no campo social, o ex-presidente Lula exigiu que o atual chefe de estado aumentasse o valor do Bolsa Família para R$ 600.

Quais as projeções de Lula para o Bolsa Família?

Em suas redes sociais, o petista defendeu a necessidade de um governo que tenha como prioridade a agenda social do país. Ele relembra que após anos o Brasil voltou ao mapa da fome e que a pandemia da covid-19 aliada ao ‘desgoverno’ de Bolsonaro vem ampliando esse cenário negativo.

“Tô vendo agora o Bolsonaro dizendo que vai dar auxílio emergencial de R$ 400 que vai durar até o final do ano que vem. Tem muita gente dizendo que não podemos aceitar, é auxílio emergencial eleitoral. Não, eu não penso assim. Penso que faz mais de 5 meses que o PT pediu um auxílio de R$ 600. Aliás, o PT pediu e mandou uma proposta para a Câmara dos Deputados de um novo Bolsa Família de R$ 600. O que queremos é que o Bolsonaro dê um auxílio emergencial de R$ 600. ‘Ah, ele vai tirar proveito disso’, é problema dele”, afirmou Lula.

O possível candidato as eleições de 2022 explicou ainda que apenas a concessão do abono não resolverá a atual situação política de Bolsonaro. Para ele, é preciso mais que um auxílio como estratégia eleitoral, o presidente deve trabalhar para acabar com a fome.

“Se alguém acha que vai ganhar o povo porque vai dar salário emergencial de R$ 600, paciência. Eu acho que o povo merece os R$ 600 e ele tem que dar, não tem que ficar inventando, e nós reivindicamos isso. Não podemos querer que o povo continue na miséria por causa das eleições de 2022”, acrescentou.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.