Gás de cozinha chega a custar mais que R$ 100 e gasolina sobe 3% nos postos

Preços sobem novamente no Brasil e apertam as contas da população. Nessa semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que pela primeira vez o botijão de gás será vendido por mais de R$ 100 e a gasolina terá um novo reajuste sendo acrescentada em 3%.

Pagar as contas no Brasil tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil. Sem um aumento significativo no salário mínimo e lidando com os impactos de uma pandemia que já matou mais de 600 mil pessoas, o cidadão precisa ainda se preocupar com o aumento no preço da gasolina, do botijão de gás e demais produtos.

Gás de cozinha acima dos R$ 100

De acordo com a ANP, essa semana foi possível registrar um novo recorde na economia nacional. O botijão de gás de cozinha está sendo vendido por mais que R$ 100, alcançando o maior preço das últimas décadas.

No Mato Grosso, o cidadão que precisar comprar um botijão doméstico de 13kg terá que pagar R$ 135. Na região Centro Oeste o valor médio é de R$ 105. No Norte ele sai em torno de R$ 106 e no Sul por R$ 103. Já no Sudeste, o preço do produto ficou em R$ 98,86 e, no Nordeste, em R$ 98,34.

Para amenizar a situação, atentos a população em situação de vulnerabilidade, governos estaduais estão concedendo uma espécie de vale gás. O beneficio permite com que os mais pobres reabasteçam seus botijões por até três vezes, sendo o processo de cadastramento determinado pela gestão de cada região.

Gasolina vendida por R$ 7

Outro produto com o preço absurdamente alto é a gasolina. O aumento foi resultado da última reunião da Petrobras, realizada no dia 9 deste mês, que reajustou as tarifas em 3,3%. Para quem reside no Sul é possível pagar em torno de 7,499 o litro.

O valor mais baixo até o momento foi de R$ 5,299 em Cotia, São Paulo. O diesel, no entanto, se mantém com a mesma cobrança, sendo vendido em torno de R$ 4,976 o litro.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.