A partir da próxima segunda-feira, 18, as aulas para a rede pública de ensino de São Paulo não serão mais facultativas. Com isso, as escolas devem retomar todas as suas atividades presenciais.
Atualmente no estado de São Paulo as aulas são facultativas. Ou seja, se os pais ou responsáveis não se sentem seguros em enviar a criança para a escola ela pode acompanhar as atividades remotamente.
No entanto, a partir do próximo dia 18 de outubro essa regra vai mudar e as aulas presenciais serão obrigatórias, apenas quem apresentar uma justificativa médica poderá continuar participando das aulas virtuais.
Em coletiva de imprensa realizada ontem (13), o secretário estadual da Educação Rossieli Soares comentou sobre essa retomada total das atividades escolares presenciais.
“Começamos com a obrigatoriedade dos estudantes já na segunda-feira. O Conselho vai deliberar sobre o prazo para as escolas privadas. Vai ter um prazo em que a escola privada poderá se adaptar à regra. Para as redes municipais, deverá ser observada a regra de cada conselho”, disse ele.
A rede pública de ensino de São Paulo tem cerca de 3,5 milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o estado.
A medida é válida para todas as escolas, no entanto, é possível que algumas não retomem as atividades agora.
Pois, nem todas conseguem receber 100% dos estudantes respeitando o distanciamento que é de 1 metro.
Grupos que podem permanecer no ensino remoto
O retorno das atividades totalmente presenciais é importante. Mas, também é necessário observar que a presença na escola de alguns grupos de estudantes poderia colocar em um maior risco a saúde deles.
Pensando assim, a gestão estadual decidiu que os estudantes que apresentarem uma justificativa médica ou fazem parte dos seguintes grupos devem permanecer participando das atividades virtualmente:
- Comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid
- Gestantes e puérperas
- Menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid, e ou condição de saúde de maior fragilidade
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