É muito bom quando o casal consegue dialogar sobre a vida financeira e fazer planos juntos. Mas independente do tipo ou da etapa de relacionamento, ainda existem muitos casais que esbarram no tabu de não falar abertamente sobre sonhos e orçamento financeiro.
Se você enfrenta desafios em seu casamento para manter o orçamento sob controle comece assumindo a responsabilidade pela mudança que você quer ver. Buscando conhecer as estratégias certas para organizar as finanças, sair das dívidas, aumentar a renda e planejar a realização dos sonhos.
A sua missão é ser um influenciador no seu lar. Não seja inconveniente nem fique cobrando, reclamando e culpando seu cônjuge, mas busque motivá-lo. Para escolher a melhor forma de dividir as despesas é preciso investir em um diálogo franco.
Falar sobre dinheiro é sempre um assunto que as pessoas gostam de evitar, porém essa é a melhor maneira de eliminar as brigas a respeito do tema. Demonstre interesse genuíno pelos sonhos e aspirações do seu companheiro ou companheira.
Transforme os sonhos da pessoa que você ama em metas e busque criar um planejamento financeiro, mesmo que seja de longo prazo, para concretizá-los. Mostre que você se importa com o que é importante para ele ou para ela.
Como organizar o orçamento financeiro do casal
Para organizar um orçamento, leve em consideração os seguintes aspectos:
- quanto cada um ganha;
- quais são as despesas comuns do casal;
- quais são as metas de investimento em conjunto.
O casal deve montar seu orçamento da forma que melhor se adeque ao perfil de ambos. Não há uma regra exata, tendo em vista que cada pessoa e cada relacionamento são de um jeito diferente.
A conta conjunta é uma opção para casais que acreditam que, independentemente do tipo de despesa, se partilhada ou individual, o valor deve sair de um mesmo fundo.
Dessa maneira, ambos têm controle sobre os gastos do outro, além de acesso ilimitado ao saldo depositado.
O modelo de divisão proporcional é o modelo em que cada cônjuge contribui proporcionalmente para os gastos com moradia, luz, água, alimentação, entre outros. As compras individuais não são partilhadas, logo, ambos têm liberdade para fazê-las como bem entenderem.
Na prática, se um ganha R$ 6 mil e o outro R$ 4 mil, quem recebe mais fica responsável por mais contas, proporcionalmente ao valor do salário. Ou seja, um contribuirá na proporção de 60% e o outro na proporção de 40%.
Nesse caso, é possível que o casal mantenha uma terceira conta especificamente para os gastos da família, para a reserva de emergência e para os investimentos que irão garantir a realização dos objetivos em comum.
Desta forma, cada um irá depositar mensalmente valores respectivos de cada contribuição e um dos cônjuges poderá ser o responsável pela realização dos pagamentos e investimentos.
O compromisso de cada membro com o modelo escolhido é fundamental! É importante definir um plano com regras claras e objetivas para que os interesses estejam alinhados e todos os planos sejam bem sucedidos.
Não fique controlando excessivamente os gastos do outro, nem tome decisões independentes e levianas, sem priorizar o diálogo e a opinião do seu marido ou esposa.
A parceria na administração financeira é fundamental. Os conflitos financeiros são a segunda maior causa de divórcio, mas com alinhamento de expectativas, planejamento e diálogo franco, seu casamento pode ficar de fora dessas estatísticas.