Desde a última segunda-feira, 27, o Governo do Estado de Pernambuco começou a exigir a apresentação do comprovante de vacinação para a entrada em missas e cultos de templos religiosos. Na falta do documento, será aceito o resultado negativo de teste para Covid-19.
A obrigatoriedade gira em torno de encontros religiosos que reúnam 300 pessoas ou mais. A regra foi regulamentada por uma Portaria publicada no Diário Oficial do Estado e assinada pelo governador Paulo Câmara (PSB).
Vale lembrar que até a semana passada, o limite de ocupação dos templos religiosos em Pernambuco se limitava a 300 pessoas.
De agora em diante, o público pode chegar a 2.500 pessoas ou 80% da capacidade do local, sendo que nestas alternativas, deve prevalecer o menor número.
De toda forma, a nova exigência quanto à apresentação do comprovante de vacinação se limita a celebrações com mais de 300 pessoas.
A regra se estende a todas as cidades pernambucanas, as quais são autorizadas a realizar encontros religiosos entre 05h e 01h de segunda-feira a domingo.
Enquanto isso, os demais cultos que não ultrapassarem o limite médio de 300 pessoas permanecem sem a obrigação de apresentar o teste negativo para Covid-19 ou o comprovante de vacinação.
O presidente da Convenção Batista de Pernambuco, Alberto Freitas, trata-se de uma medida extremamente benéfica, pois auxiliará no retorno gradual dos fiéis aos templos.
Ele também reconheceu a viabilidade da medida, tendo em vista que já é amplamente adotada por várias cidades brasileiras.
Na oportunidade, ele reforçou que, “para cultos com um número maior de pessoas, nós temos agora essa necessidade, tanto para igrejas como para teatros, clubes, cinemas. A exigência está sendo uniforme para todos os tipos de ajuntamentos de pessoas. Então entendemos que faz parte dessa necessidade e é um passo que é dado para um retorno ao normal nas atividades, incluindo das igrejas”.
Já o pastor da Igreja A Ponte, Guilherme Alves, também se posicionou à favor sobre a apresentação do comprovante de vacinação e declarou que irá respeitar o decreto estadual.
Ele ainda disse que é bastante comum o governo manifestar a intenção de adotar a tendência mundial, considerando que não é uma exclusividade do Brasil. O comprovante de vacinação tem sido solicitado em vários países pelo mundo.