Prefeitura do Rio inicia nova regra sobre vacina da COVID-19 a partir de hoje (27)

A Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) reforçou a medida contra os ‘sommeliers’ da vacina. Desta segunda-feira, 27, em diante, os cidadãos cariocas ficarão estritamente proibidos da tentativa de escolha sobre qual vacina contra a Covid-19 desejam tomar. 

Prefeitura do Rio inicia nova regra sobre vacina da COVID-19 a partir de hoje (27)
Prefeitura do Rio inicia nova regra sobre vacina da COVID-19 a partir de hoje (27). (Imagem: UOL)

A medida vai contra a iniciativa tomada no último sábado, 25, quando houve um mutirão de vacinação. Na ocasião, para atrair mais cariocas e estimular a vacinação, a capital do Rio de Janeiro permitiu que os munícipes optassem pela vacina desejada. 

A atitude contrária à prática que as autoridades da cidade do Rio de Janeiro sempre defenderam, foi executada com o propósito de concluir a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 no maior número de cidadãos possível. 

Embora no último sábado a cidade tenha batido o recorde de vacinação com 123.352 doses aplicadas. Sendo 53.306 referentes à primeira dose, 57.734 referentes à segunda dose e 12.312 equivalentes à dose única, tratou-se de uma medida a caráter temporário.

Isso porque, desta segunda-feira, 27, em diante, qualquer cidadão que tentar escolher entre uma das marcas da vacina contra a Covid-19 será barrado no posto de imunização. Atualmente, a prefeitura do Rio de Janeiro trabalha com as doses da Pfizer, AstraZeneca, CoronaVac e Janssen. 

Na oportunidade, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou a segurança e eficácia tanto da imunizante da CoronaVac quanto da AstraZeneca.

“Algumas pessoas, por fake news e inverdades sobre a vacina, têm interesse em escolher a vacina, embora todas sejam seguras. Esse foi o único sábado em que excepcionalmente isso pôde acontecer”, explicou. 

No entanto, o secretário também disse acreditar que as medidas restritivas que impõem a apresentação do passaporte da vacina também possuem relação com a alta adesão a dose contra a Covid-19 no mutirão do último final de semana. 

Pois, na cidade do Rio, a entrada e permanência em locais de uso público como bares, restaurantes, cinemas, academias, museus, pontos turísticos e muito mais, está condicionada à imunização.

O secretário alegou que para a pasta, não importa o motivo pelo qual as pessoas com a vacina atrasada estão procurando se imunizar. O essencial é que busquem se vacinar o quanto antes.

Caso tudo corra bem e como o esperado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) disse que se mantém otimista sobre a flexibilização do uso obrigatório de máscaras até novembro. 

O prefeito reconheceu que esta liberação irá depender do parecer da Secretaria de Saúde, e ainda brincou que se pudesse ser no dia 14 de outubro, data em que faz aniversário, seria melhor ainda.

Por fim, ele completou que, “também é importante agora tratar um pouquinho daqueles que têm os seus delírios. Queremos salvar a vida de todos, inclusive dos que não acreditam na vacina”.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.