- Valor do auxílio emergencial equivale a menos que 60% do preço da cesta básica;
- Segurados não conseguem manter as despesas com atual parcela;
- Governo afirma de inflação se faz necessária para garantir o desenvolvimento econômico.
Atual valor do auxílio emergencial se mostra insignificativo mediante inflação. Na última semana, uma pesquisa liberada pelo UOL revelou que o programa de transferência de renda tem sido insuficiente para seus segurados. Com mensalidades de até R$ 375, os segurados não conseguem custear nem ao menos 60% do preço da cesta básica.
Há meses a população brasileira vem sentindo em seus bolsos os desdobramentos da atual crise política e sanitária.
Durante todo o ano de 2021, os preços nacionais passaram a subir nos mais variados segmentos. Alimentação, combustível, energia, tudo se tornou mais caro, relevando a ineficiência do auxílio emergencial.
Valor do auxílio emergencial 2021
Atualmente o programa libera parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375. Quando aprovado em 2020, seu valor inicial era de R$ 600 e R$ 1.200, no entanto, com as solicitações de extensões, Bolsonaro passou a reduzir seu valor.
É válido ressaltar que o auxílio tem como finalidade suprir a renda dos brasileiros que ficaram desempregados na pandemia ou sem poder atuar de forma autônoma. Pequenos comerciantes, ambulantes e micro empreendedores são parte significativa dos contemplados.
Para poder receber o abono é preciso não ter nenhuma fonte de renda declarada, o que significa que o governo tem ciência de que sua mensalidade é a única forma de custeio e sobrevivência dos contemplados.
Então, ao cortar o salário de R$ 1.200 para R$ 375, com a inflação e a cesta básica em venda por mais de que R$ 1.100, o ministério da cidadania sabe e exige que o cidadão se desdobre apenas com esse valor.
Inflação em alta constante
Com os atuais preços taxados no país, o auxílio emergencial perdeu seu poder de compra em mais que 78%. Em São Paulo, a cesta básica já vem sendo comercializada acima de R$ 1 mil. Já o botijão de gás está cima dos R$ 100 e a conta de energia foi reajustada em mais que 100%.
Pesquisas revelam que para ajudar minimamente o cidadão, o auxílio atualmente precisaria ser de ao menos R$ 701. No entanto, ainda sendo concedido esse valor, seria necessário aplicar cortes nas taxações de produtos e serviços.
Até agosto de 2020, a inflação tinha sido contabilizada em 11,1%. Para este ano, a previsão é de que ela suba ainda mais. Na contramão, o governo federal já informou que não fará reajustes significativos no salário mínimo, o cidadão deverá receber em torno de R$ 1.190.
De acordo com os estudos feitos pelo Dieese, atualmente uma família de quatro pessoas tem um custo médio de aproximadamente R$ 4 mil, para garantir todos os direitos básicos como saúde, alimentação e moradia.
Governo não deverá reajustar o auxílio emergencial
Segundo o ministério da cidadania, o programa deixará de operar em novembro deste ano. Sua última mensalidade deve ser liberada em outubro, sendo na sequência implementado o Auxílio Brasil.
O novo projeto substituirá o auxílio emergencial e o Bolsa Família, liberando parcelas com um valor máximo de até R$ 300. A quantia também se mostra insuficiente diante do atual cenário econômico.
Questionado sobre a crise, o ministro da economia, Paulo Guedes, afirma estar ciente da situação financeira do país e garante que o cenário não é tão ruim. Ele defende que se trata de um momento de apertos para garantir o desenvolvimento econômico em grandes níveis.
O gestor afirmou ainda que a depender dos desdobramentos dos próximos meses, pode liberar uma nova rodada do auxílio em 2022.
Calendário da sexta parcela do auxílio emergencial
Atualmente a população vem recebendo as mensalidades nas seguintes datas:
Sexta parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de pagamento para beneficiários do Bolsa Família
- NIS com final 1: 17 de setembro
- NIS com final 2: 20 de setembro
- NIS com final 3: 21 de setembro
- NIS com final 4: 22 de setembro
- NIS com final 5: 23 de setembro
- NIS com final 6: 24 de setembro
- NIS com final 7: 27 de setembro
- NIS com final 8: 28 de setembro
- NIS com final 9: 29 de setembro
- NIS com final 0: 30 de setembro
Sexta parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de pagamento (depósito em conta) para público geral
- Nascidos em janeiro – 21 de setembro
- Nascidos em fevereiro – 22 de setembro
- Nascidos em março – 23 de setembro
- Nascidos em abril – 24 de setembro
- Nascidos em maio – 25 de setembro
- Nascidos em junho – 26 de setembro
- Nascidos em julho – 28 de setembro
- Nascidos em agosto – 29 de setembro
- Nascidos em setembro – 30 de setembro
- Nascidos em outubro – 1º de outubro
- Nascidos em novembro – 2 de outubro
- Nascidos em dezembro – 3 de outubro
Sexta parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de saque para público geral
- Nascidos em janeiro – 4 de outubro
- Nascidos em fevereiro – 5 de outubro
- Nascidos em março – 5 de outubro
- Nascidos em abril – 6 de outubro
- Nascidos em maio – 8 de outubro
- Nascidos em junho – 11 de outubro
- Nascidos em julho – 13 de outubro
- Nascidos em agosto – 14 de outubro
- Nascidos em setembro – 15 de outubro
- Nascidos em outubro – 18 de outubro
- Nascidos em novembro – 19 de outubro
- Nascidos em dezembro – 19 de outubro